Topo

Médicos brasileiros divergem sobre formação e capacidade de colegas cubanos

Renata Tôrres

Da Agência Câmara, em Brasília

03/09/2013 18h06

Em audiência pública na comissão especial que analisa a Medida Provisória (MP) 621/03, que criou o Programa Mais Médicos, os participantes do debate, em sua maioria médicos, apresentaram há pouco informações divergentes sobre a formação dos médicos cubanos.

  • Arte UOL

    Saiba qual a proporção de médicos em cada Estado e o panorama em outros países


O representante do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde, Jorge Sola, disse que teve oportunidade de encontrar alguns médicos cubanos que já estão no Brasil. Segundo ele, esses profissionais têm excelente formação com graduação e pós-gradução de três anos e experiência de trabalho em outros países.

Já o coordenador do Fórum Nacional dos Dirigentes das Escolas de Medicina das Instituições Federais de Ensino, Antônio Lopes, afirmou que em 2002 coordenou de um grupo do Ministério da Saúde que esteve em Cuba para avaliar o currículo de Medicina daquele país. Ele disse que “o currículo é extremamente fraco” e que “os médicos cubanos não sabem nada de Medicina”.

A audiência continua no Plenário 2, da ala Nilo Coelho, do Senado.

Onde falta médico, faltam dentistas e enfermeiros, mostra pesquisa

A concentração de médicos nos grandes centros acompanha a de outros profissionais de saúde, como dentistas e enfermeiros, e a de unidades de saúde. Onde falta um, faltam os outros.

É o que o mostra um recorte da pesquisa Demografia Médica no Brasil, que se baseou em dados da AMS (Assistência Médico-Sanitária) do IBGE, que conta os postos de trabalho ocupados por profissionais de saúde