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Duzentos cubanos chegam a Fortaleza para atuar no Mais Médicos

Do UOL, em São Paulo

01/10/2013 06h00

Ao todo, 200 profissionais cubanos que atuarão na segunda etapa do programa Mais Médicos desembarcaram nesta terça-feira (1º) em Fortaleza (CE), à 1h. Foram recebidos pelo secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Miranda, no aeroporto internacional de Fortaleza - Pinto Martins.

  • Arte UOL

    Saiba qual a proporção de médicos em cada Estado e o panorama em outros países

Até o fim desta semana, mais 2.000 médicos cubanos chegam ao Brasil para atuar no programa. A previsão é que esses profissionais iniciem o módulo de acolhimento e avaliação, que dura três semanas, na próxima segunda-feira (7). O curso conta com aulas sobre língua portuguesa e sobre o sistema brasileiro de saúde pública.

Eles devem ir para quatro capitais brasileiras. Além de Fortaleza, Vitória (ES) receberá 750 profissionais; Brasília (DF), 500; e Belo Horizonte (MG), 450 médicos cubanos. Estes profissionais serão direcionados para atuar em municípios com os piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), periferias de capitais e regiões metropolitanas e áreas com maior dificuldade de contratação de médicos, dentre os apontados pelos municípios no momento da adesão ao Mais Médicos.

Além dos 2.000 cubanos, os 149 médicos com diploma do exterior que foram selecionados para a segunda fase do Mais Médicos também iniciam o módulo de avaliação na segunda-feira (7). As aulas serão ministradas no Distrito Federal, em Fortaleza, em Vitória e em Belo Horizonte.

Os médicos são de 19 diferentes nacionalidades, sendo 44 brasileiros formados no exterior, e 11 países de atuação. Outros 518 poderão completar a documentação e se inscrever nas próximas chamadas do programa.

Na primeira fase do programa Mais Médicos, 400 profissionais cubanos chegaram ao Brasil e passaram por curso de formação e avaliação. A previsão do Ministério da Saúde é trazer ao país, até o final do ano, 4.000 médicos cubanos.

Esses profissionais vêm ao Brasil por meio de um acordo intermediado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Assim como os médicos com diploma do exterior que se inscreveram individualmente, os cubanos não precisam passar pelo Revalida (Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior).

Deste modo, terão registro provisório por três anos para atuar na atenção básica e com validade restrita ao local para onde forem designados.