SP desativa maioria dos leitos do Hospital de Campanha do Anhembi
O Hospital de Campanha do Anhembi passa a funcionar a partir de hoje com 310 leitos para tratamento de pacientes infectados pelo coronavírus.
A estrutura, que vinha operando com 871 leitos, teve 561 deles desativados pela prefeitura de São Paulo devido à diminuição da demanda de novos pacientes. A medida havia sido anunciada pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) em 16 de julho.
De acordo com a prefeitura, a desativação desses leitos trará uma economia mensal de R$ 19 milhões. O custo operacional da ala que permanecerá em atividade, que é administrada pela SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), será de R$ 9 milhões.
Os leitos desativados estavam sob a gestão do Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde). A organização está ligada a suspeitas de fraudes na montagem de hospitais de campanha no Rio de Janeiro e não teve o contrato renovado com a prefeitura de São Paulo.
Inaugurado em abril, o hospital de campanha do Anhembi foi projetado a receber até 1.800 pacientes, mas a contingência de 929 leitos não precisou ser usada no momento mais crítico da pandemia na cidade.
Novos leitos
Com a desativação dos leitos no hospital de campanha, a prefeitura vai realocar funcionários e equipamentos em novos leitos que serão abertos em outras duas unidades de saúde fixas da cidades.
O Hospital da Brasilândia, na zona norte, ganhará 132 leitos de enfermaria a um custo mensal de R$ 4,5 milhões. Nos Hospital Sorocabano, na zona oeste, serão 60 novos leitos de enfermaria a um custo de R$ 3 milhões por mês.
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