Covid-19: Brasil tem 922 novas mortes em 24h e ultrapassa 129 mil óbitos
Desde o início da pandemia do novo coronavírus no Brasil, 129.575 pessoas morreram por covid-19, apontam os dados de hoje do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Nas últimas 24h, foram registradas 922 mortes.
Entre ontem e hoje, foram confirmados 40.431 diagnósticos no país, totalizando 4.239.763 infectados.
A média móvel de mortes, que calcula os óbitos diários com base nos registros dos últimos sete dias, aponta 692 óbitos por dia, ou seja, houve queda de 21% em 14 dias.
Conforme o levantamento feito pelo consórcio, 16 estados tiveram desaceleração na média móvel de mortes pela doença na variação de 14 dias, enquanto o Acre apresentou alta.
Entre as regiões, houve queda em quatro delas: Centro-Oeste (-17%), Nordeste (-29%), Norte (-24%) e Sudeste (-22%). Apenas o Sul se manteve estável (-7%).
Veja a oscilação nos estados:
- Aceleração: AC
- Estabilidade: CE, DF, MA, MS, MT, PA, PE, PR, RR e RS
- Queda: AL, AM, AP, BA, ES, GO, MG, PB, PI, RN, RJ, RO, SC, SP, SE e TO.
Dados do governo federal
O Ministério da Saúde contabilizou, entre ontem e hoje, 983 novas mortes por covid-19, totalizando 129.522 óbitos no Brasil em decorrência do novo coronavírus.
Hoje, o total de infectados pela doença no país chegou a 4.238.446, com 40.557 testes positivos registrados nas últimas 24h.
1ª infectada por covid-19 no Rio diz que ainda não recuperou olfato
A advogada Jeniffer Melgaço, que em março se tornou a primeira pessoa a ter o resultado positivo da covid-19 no estado do Rio de Janeiro, conta que até hoje sofre com a perda do olfato.
"No primeiro mês, ainda sentia cansaço durante o dia e, em algumas vezes, dores de cabeça. Hoje, seis meses após o positivo, ainda sofro com a perda completa do olfato e alteração no paladar", disse Jennifer, ao jornal O Globo.
Até agora, a identidade dela estava sendo protegida. Ela afirma que sofreu ataques nas redes sociais, chegando a ser acusada de trazer a doença para o Brasil.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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