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Covid: País tem 881 novas mortes em 24 h e total de óbitos passa de 144 mil

Vista aérea do cemitério de Taguatinga (DF) em meio à pandemia de covid-19 - Myke Sena/picture alliance via Getty Images
Vista aérea do cemitério de Taguatinga (DF) em meio à pandemia de covid-19 Imagem: Myke Sena/picture alliance via Getty Images

Do UOL, em São Paulo

01/10/2020 18h15Atualizada em 01/10/2020 20h28

O país registrou, nas últimas 24 horas, 881 novas mortes por covid-19 e completa a sua segunda semana com registros abaixo de mil. Com isso, o total de óbitos pelo coronavírus chegou a 144.767. As informações são do consórcio de veículos do qual o UOL faz parte.

A quantidade de novos casos confirmados desde ontem é de 35.643; desde o início da pandemia, o Brasil contabiliza 4.849.229 diagnósticos.

A média móvel de mortes, calculada com base nos números de mortos dos últimos sete dias, é de 698, o que representa estabilidade em relação à variação de 14 dias atrás.

Dez estados e o Distrito Federal tiveram queda na média móvel de mortes, enquanto outros 12 mantiveram estabilidade.

Quatro estado apresentaram aceleração: Amazonas (149%), Ceará (39%), Espírito Santo (28%) e Roraima (375%). Houve reclassificação no número de mortes no Amazonas hoje. Foram registradas 117 mortes, mas apenas 3 de fato ocorreram nas últimas 24 horas.

Roraima aparece em aceleração (375%) há mais de uma semana, porque, nos últimos 5 dias, registrou alguns números mais altos que a comparação de 14 dias. Por exemplo, hoje foram 6 mortes e 2 na última sexta-feira (25), resultando em uma média móvel de 2,7. Já no mesmo período de duas semanas atrás, o registro de mortes variou entre 0 e 2, o que dá uma média móvel de 0,5, por isso apresenta uma aceleração tão acentuada.

Entre as regiões, todas mantiveram estabilidade: Centro-Oeste (-10%), Norte (-5%), Nordeste (1%), Sudeste (-14%) e Sul (-14%).

Veja a oscilação nos estados:

  • Aceleração: AM, CE, ES e RR;
  • Estabilidade: AL, AP, BA, GO, MA, MG, PB, PE, PR, RN, SC e SE;
  • Queda: AC, DF, MS, MT, PA, PI, RJ, RO, RS, SP e TO.

Dados do governo

O Ministério da Saúde divulgou 728 novas mortes registradas desde ontem, totalizando 144.680 óbitos por covid-19 no país.

Foram 36.157 novos casos registrados em 24h. O Brasil soma, desde o início da pandemia, 4.847.092 diagnósticos.

O governo federal considera 4.212.722 pacientes recuperados e afirma que há 489.640 casos em acompanhamento.

Anvisa inicia 1ª análise para registro de vacina de Oxford

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou hoje o início das primeiras análises com vistas ao registro da potencial vacina contra covid-19 desenvolvida em parceria entre a Universidade de Oxford, no Reino Unido, e a farmacêutica britânica AstraZeneca. A análise será feita com base em dados não clínicos da vacina e ainda não é o suficiente para atestar a eficácia e segurança do imunizante.

O Ministério da Saúde, por meio da Fundação Oswaldo Cruz, fez um acordo para receber doses e para posterior produção local da vacina Oxford/AstraZeneca, caso se prove eficaz contra o novo coronavírus.

Medidas contra covid-19 nas eleições

O plenário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou hoje a inclusão nas normas eleitorais das medidas previstas no Plano de Segurança Sanitária para as eleições municipais de novembro.

Com a formalidade, passam a ser obrigatórias as medidas de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus durante a votação, conforme previstas no plano de segurança, que já havia sido anunciado no início de setembro

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

*Com Reuters e da Agência Brasil