Sistemas prisional e socioeducativo somam 60 mil casos de covid-19
Os sistemas prisional e socioeducativo somam 60 mil casos de infectados pelo novo coronavírus desde junho, apontam dados da CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
Nas cadeias, foram identificados 42 mil casos de covid-19 entre presos e 12,8 mil entre os servidores, com 222 mortes. Já no sistema socioeducativo, o monitoramento mostrou que os casos da doença entre servidores é quase quatro vezes maior do que entre os adolescentes: os registros indicam para 4,2 mil trabalhadores infectados e 1,1 mil jovens.
Nenhum adolescente do sistema socioeducativo morreu pelo novo coronavírus, mas 25 servidores vieram a óbito. O monitoramento do CNJ foi realizado a partir de dados disponibilizados por autoridades locais.
De acordo com informações da GMF (Grupos de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas), foram 171.293 testes para a detecção do novo coronavírus entre presidiários e 56.237 testes destinados a servidores. Os dados abrangem todos os estados brasileiros com exceção do Ceará, que não distinguiu segmentos.
Para reduzir a disseminação do novo coronavírus entre presidiários, o ministro Edson Fachin do STF (Supremo Tribunal Federal) determinou, na semana passada, que presos do grupo de risco podem deixar o regime semiaberto e cumprir a pena em prisão domiciliar. Para ser beneficiado, além de estar em uma cadeia superlotada, o preso não pode ter cometido nenhum crime com uso de violência e deve comprovar, com documentação médica, que é do grupo de risco.
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