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Governo do RS adquire 10 mi de seringas para vacinação contra coronavírus

Governo do Rio Grande do Sul adquire 10 milhões de seringas para vacinação contra coronavírus; valor este que se junta ao estoque de 4,5 milhões - SIPHIWE SIBEKO
Governo do Rio Grande do Sul adquire 10 milhões de seringas para vacinação contra coronavírus; valor este que se junta ao estoque de 4,5 milhões Imagem: SIPHIWE SIBEKO

Do UOL, em São Paulo

11/01/2021 15h20

O Governo do Estado do Rio Grande do Sul anunciou hoje a compra de 10 milhões de seringas agulhadas, via pregão eletrônico, que serão fornecidas no período de um ano, para a vacinação contra o novo coronavírus. Ao todo, o material terá o custo de R$ 6,9 milhões, sendo R$ 0,36 por unidade.

O estado já contava com 4,5 milhões de seringas em estoque. Além disso, possui cinco milhões de agulhas que podem ser usadas em outras seringas, caso necessário, para dar início a imunização após a aprovação emergencial dos fármacos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

"Seguimos fortalecendo a estrutura do RS para o processo de imunização, de maneira ágil e com economia para os cofres do Estado. As 10 milhões de seringas custarão R$ 3,6 milhões, valor 48% abaixo da projeção inicial, de R$ 6,91 milhões", ratificou o governador Eduardo Leite (PSDB) pelas redes sociais.

De acordo com estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2020, o Rio Grande do Sul tem 11.422.973 habitantes.

O Ministério da Saúde determinou à indústria nacional a entrega de 30 milhões de agulhas e seringas, em 31 de dezembro. Isso ocorre após o fracasso no pregão eletrônico do dia 29 de dezembro, onde houveram ofertas para apenas 7,9 milhões de unidades.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) suspendeu no dia 6 de janeiro a compra dos materiais "até que os preços voltem a normalidade". Na ocasião, para justificar a ordem, ele afirmou que "estados e municípios têm estoques de seringas para o início das vacinações, já que a quantidade de vacinas num primeiro momento não é grande".

No dia 8 de janeiro, a pasta afirmou que a requisição administrativa de seus estoques não atinge produtos que já estavam sendo negociados com Estados, municípios e o Distrito Federal. A ação ocorre depois do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski impedir que a medida do governo federal atinja o estoque do estado de São Paulo, que marcou o início da vacinação para 25 de janeiro.