Sem dados do CE, Brasil chega a 4º dia acima de mil mortes por covid: 1.204
Pelo quarto dia consecutivo, o Brasil registrou mais de mil novos óbitos causados pela covid-19 em um intervalo de 24 horas. De ontem para hoje, foram computados 1.204 novos óbitos, elevando o total de pessoas que morreram ao longo da pandemia a 237.601. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, baseado nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde. O Ceará foi o único estado que não forneceu dados atualizados até o fechamento do boletim, às 20h.
Hoje, a média de mortes por covid-19 ficou em 1.068 — é o 23º dia seguido com números acima de mil. Este já é o segundo maior período no qual o país apresenta média de vítimas superior a mil em toda a pandemia. A sequência mais longa ocorreu entre 3 de julho e 2 de agosto (31 dias).
Os números não correspondem à data em que as mortes de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar dos balanços oficiais.
Nas últimas 24 horas, houve 49.396 testagens positivas para o novo coronavírus. Desde o começo da pandemia, o total de infectados no Brasil chegou a 9.765.694.
Os números divulgados pelo Ministério da Saúde hoje foram levemente superiores aos informados pelas secretarias estaduais de Saúde: 1.288 novos óbitos causados pela doença nas últimas 24 horas. O país, assim, chegou a 237.489 vítimas desde o começo da pandemia na contagem do governo federal.
De acordo com a pasta, foram 51.546 novos casos confirmados de covid-19 de ontem para hoje no país. Desde o início da pandemia, o total de infectados chegou a 9.765.455.
Segundo o governo federal, 8.678.327 de pessoas se recuperaram da doença, com outras 849.639 em acompanhamento.
A pandemia nos estados
Nos estados, 11 e o Distrito Federal estão estabilizados, enquanto dez apresentam crescimento de casos e cinco, queda.
Três regiões mantém números com queda ou alta de até 15%: Centro-Oeste (12%), Norte (11%) e Sudeste (-1%). Nordeste tem alta (18%) e o Sul, queda (-27%).
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-24%)
- Minas Gerais: aceleração (17%)
- Rio de Janeiro: queda (-24%)
- São Paulo: estável (14%)
Região Norte
- Acre: aceleração (63%)
- Amazonas: estável (-3%)
- Amapá: queda (-29%)
- Pará: aceleração (62%)
- Rondônia: estável (18%)
- Roraima: aceleração (157%)
- Tocantins: aceleração (25%)
Região Nordeste
- Alagoas: estável (-5%)
- Bahia: aceleração (36%)
- Ceará: estável (11%)* - estado não apresentou dados nesta sexta-feira (12).
- Maranhão: aceleração (75%)
- Paraíba: estável (13%)
- Pernambuco: estável (9%)
- Piauí: estável (2%)
- Rio Grande do Norte: aceleração (38%)
- Sergipe: queda (-20%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estável (-8%)
- Goiás: estável (29%)
- Mato Grosso: estável (0%)
- Mato Grosso do Sul: estável (13%)
Região Sul
- Paraná: queda (-48%)
- Rio Grande do Sul: estável (2%)
- Santa Catarina: estável (-14%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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