SP antecipa vacinação de idosos entre 72 e 74 anos para sexta-feira
O governo de São Paulo decidiu antecipar em três dias a próxima etapa da campanha de vacinação contra a covid-19 no estado. Conforme apuração do UOL, os idosos entre 72 e 74 anos, que seriam vacinados a partir de segunda-feira (22), agora começarão a receber a primeira dose da imunização já nesta semana, na sexta (19).
Atualmente, São Paulo vacina idosos de 75 e 76 anos. Esta fase da campanha teve início anteontem (15). Também está prevista a vacinação de pessoas com 70 e 71 anos a partir do dia 29. No grupo de idosos entre 72 e 74 anos, está prevista a imunização de 730 mil pessoas.
No anúncio oficial da antecipação, realizado pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em entrevista coletiva sobra a pandemia, foi feito um pedido para que as pessoas procurem não se concentrar nos postos de vacinação logo pela manhã de sexta.
Doria também reforçou o pedido para que os idosos façam o pré-cadastro para a vacinação no site Vacina Já. O procedimento tem como objetivo agilizar o processo de imunização e evitar filas.
"Vamos recomendar aos parentes, filhos, irmãos, netos e pessoas dessa faixa etária que evitem acúmulo em filas, usando protocolo do Vacina Já, evitando filas e garantindo fluidez, sem desconforto. Evitem concentração na sexta pela manhã. Para evitar desconforto, lembrem que podem fazer por todo o dia, até 18h, nos postos de vacinação e drive-thru", disse o governador.
Até as 12h55 de hoje, São Paulo havia aplicado mais de 4 milhões e 150 mil doses de vacinas contra a covid-19 — além da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, também está sendo aplicada no estado a vacina da AstraZeneca/Oxford. O número de pessoas que completaram o ciclo de vacinação, com duas doses, é de 1.140.919. Quanto à primeira dose, 3.012.697 pessoas já foram imunizadas.
Doria cobra mais vacinas
Ao falar sobre a campanha de vacinação contra a covid-19, Doria aproveitou para fazer uma cobrança ao governo federal, que tem um novo ministro da Saúde. Com a saída do general Eduardo Pazuello para a chegada do médico cardiologista Marcelo Queiroga, Doria disse que espera a aquisição de mais vacinas pelo país.
Hoje, o Ministério da Saúde conta apenas com a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan — instituição ligada ao governo paulista —, e a vacina da AstraZeneca/Oxford, que teve as primeiras doses produzidas no Brasil entregues hoje pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
"Faço aqui um questionamento: onde estão as outras vacinas? Onde está a enxurrada de novas vacinas prometidas pelo Pazuello? A única enxurrada que vimos foi de mortes. Precisamos de mais vacinas", afirmou Doria, cobrando uma atitude diferente de Queiroga.
Mais cedo, o governador paulista participou da entrega de mais 2 milhões de doses da CoronaVac ao governo federal. Até agora, já foram fornecidos 22,6 milhões de doses da vacina à Saúde, sendo 9,1 milhões destas em março.
O Butantan tem contrato com o Ministério para o fornecimento de 100 milhões de doses, que devem ser totalizadas até o final de agosto.
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