Covid: Rio e Niterói devem fechar serviços não essenciais, diz TV
As prefeituras do Rio e de Niterói devem fechar os serviços não essenciais à população para combater à propagação do novo coronavírus. De acordo com a TV Globo, em uma reunião conjunta na manhã de hoje, os prefeitos Eduardo Paes (DEM), do Rio, e Axel Grael (PDT), de Niterói, foram orientados pelos comitês científicos das duas cidades a adotar a medida.
O UOL entrou em contato as duas prefeituras, que disseram que só vão falar sobre o assunto em uma coletiva de imprensa conjunta dos dois municípios, marcada para o fim da tarde.
Desde a última semana, Paes tem dito que poderá adotar medidas mais severas na capital fluminense. Ele tem cogitado antecipar feriados para deixar a população em casa e já falou em "fechamento completo".
Hoje cedo, o prefeito postou uma foto da reunião dos comitês científicos em seu perfil no Twitter. "Aqui ninguém toma decisão de 'orelhada' ou por achismos', disparou.
O Rio de Janeiro está com medidas restritivas desde o último dia 5, com validade até hoje. Neste sábado, as restrições foram endurecidas, com o fechamento das praias, das áreas de lazer e a proibição de estacionamento na orla da cidade.
Já a vizinha Niterói tem suas restrições válidas até amanhã. Dentre elas, está o fechamento dos quiosques das praias, funcionamento de bares e restaurantes até as 18h (sem música ao vivo) e comércio de rua funcionado no máximo até as 19h.
'Superferiado'
Tanto Paes quanto Grael se reuniram neste fim de semana com o governador em exercício, Cláudio Castro (PSC). A ideia é fazer com que as medidas restritivas sejam tomadas em todo o estado e não apenas isoladamente pelos dois municípios. Mas as conversas entre eles não avançaram muito.
Castro deve anunciar ainda nesta semana um "feriadão" de 10 dias. A proposta do chefe do executivo estadual é antecipar os feriados de Tiradentes (21 de abril) e São Jorge (23 de abril), além de criar outros, para ter um "superferiado" da próxima sexta (16) até o Domingo de Páscoa (4 de abril). A medida, no entanto, precisará ser aprovada na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Atualmente, a capital fluminense tem 93% dos leitos de UTIs e 84% de enfermarias destinadas à covid-19 ocupadas, de acordo com o governo do estado. Sete cidades do estado estão na "bandeira roxa", nível mais alto de risco de contágio da doença.
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