'Eu não errei em nada', diz Bolsonaro sobre ações contra covid
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse hoje que "não errou em nada" na crise do novo coronavírus. Hoje, o Senado instalou a CPI da Covid, para investigar os atos do governo durante a pandemia do novo coronavírus.
Em conversa com apoiadores, Bolsonaro voltou a defender a vitamina D como tratamento eficaz contra a covid-19. "Eu não errei em nada [ao falar sobre a covid]. Eu não tenho bola de cristal nem chuto. Eu converso com as pessoas", afirmou ele. "Quem frequenta a praia, [por exemplo], tem menos chances de ter problema", acrescentou o presidente, citando a vitamina D.
Desde o início da pandemia, Bolsonaro também defende o tratamento precoce, sem comprovação científica, além de ter desautorizado acordos para a compra de vacinas em 2020.
Na conversa, o presidente voltou a criticou a imprensa ao negar que tenha minimizado os efeitos da covid-19. "Apresente um áudio meu dizendo que ia ser uma gripezinha. Eu disse que, para mim, seria uma gripezinha".
Em live publicada no mês passado, o presidente também disse que nunca se referiu à covid-19 como "gripezinha" e desafiou alguém a mostrar um áudio ou vídeo que provem o contrário. Por isso, o UOL compilou momentos em que Bolsonaro minimizou a covid:
Ainda em conversa com apoiadores, o presidente continuou a defender a vitamina D. "Zeramos o imposto e a imprensa botou 'Sem comprovação científica, presidente zera imposto da vitamina D'. Mas é igual na Guerra do Pacífico: não tinha mais como fazer transfusão de sangue e o que os médicos decidiram? Água de coco na veia do cara", repetiu Bolsonaro.
Ele usou o mesmo exemplo em live publicada do ano passado para defender o uso da hidroxicloroquina. "Se fosse esperar comprovação científica... Respeitamos a medicina, mas [é um caso de] emergência", acrescentou.
O vírus é igual a uma chuva. Ela vem e você vai se molhar, mas não vai morrer afogado."
Jair Bolsonaro em abril do ano passado
Em outra ocasião, o presidente criticou o medo da covid-19, dizendo que o fechamento das atividades era "frescura" e "mimimi", além de classificar como "idiotas" aqueles que cobram a compra de vacinas pelo governo.
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