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Veja a situação da covid-19 nos estados nesta terça-feira (11)

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Imagem: iStock

Carolina Marins

Do UOL, em São Paulo

11/05/2021 20h26Atualizada em 11/05/2021 20h48

Pela primeira vez em 55 dias, o Brasil registrou uma média móvel de mortes por covid-19 abaixo de 2 mil. Com isso, nenhum estado apresentou tendência de alta hoje. Os dados foram coletados pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte junto às secretarias estaduais de saúde.

Foram 2.275 novos óbitos pela doença, totalizando 425.711 mortos nesta terça-feira (11). Além disso, o país já registrou 15.285.048 infectados, sendo 71.018 casos confirmados entre ontem e hoje. Os dados não indicam quando as notificações de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar nos registros estaduais.

Devido ao represamento de dados que ocorre nas secretarias de saúde dos estados durante os fins de semana e feriados, a média móvel diária é o índice mais adequado para se analisar o comportamento da pandemia, segundo especialistas. A média de sete dias corrige essas flutuações nos números e torna possível observar se a doença está crescendo ou caindo no país e nos estados.

A média de hoje é comparada com o índice de 14 dias atrás —que é o tempo comum de manifestação da doença—. Se essa variação fica acima de 15%, há aceleração, abaixo de -15% é desaceleração e entre os dois índices indica tendência de estabilidade.

Com isso, a média móvel desta terça-feira foi de 1.980, com uma variação de -17% na comparação com duas semanas atrás, o que indica queda. Este é o primeiro dia com tendência de queda após uma semana apresentando estabilidade.

Ainda assim, já são 111 dias em que a média diária de mortes fica acima de mil, indicando que, apesar da queda, os indicadores ainda estão elevados.

Dezenove estados e mais o Distrito Federal registraram queda enquanto outros sete estados apresentaram estabilidade.

Das regiões, apenas o Sudeste apresentou estabilidade: (-10%). As demais tiveram tendência de desaceleração: Centro-Oeste (-27%), Nordeste (-20%), Norte (-38%) e Sul (-19%).

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-31%)

  • Minas Gerais: estável (-13%)

  • Rio de Janeiro: estável (2%)

  • São Paulo: estável (-10%)

Região Norte

  • Acre: queda (-35%)

  • Amazonas: queda (-40%)

  • Amapá: queda (-29%)

  • Pará: queda (-44%)

  • Rondônia: queda (-26%)

  • Roraima: queda (-19%)

  • Tocantins: queda (-32%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-18%)

  • Bahia: queda (-17%)

  • Ceará: queda (-29%)

  • Maranhão: estável (-13%)

  • Paraíba: estável (-14%)

  • Pernambuco: queda (-26%)

  • Piauí: estável (-10%)

  • Rio Grande do Norte: queda (-29%)

  • Sergipe: estável (8%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-22%)

  • Goiás: queda (-29%)

  • Mato Grosso: queda (-25%)

  • Mato Grosso do Sul: queda (-30%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-16%)

  • Rio Grande do Sul: queda (-17%)

  • Santa Catarina: queda (-28%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.