SP vacina pessoas com deficiência e nova faixa etária de comorbidades

Começa hoje a vacinação contra a covid-19 no estado de São Paulo para pessoas com deficiência permanente, pacientes de comorbidades que tenham entre 40 e 44 anos e trabalhadores de aeroportos.

A expectativa é que 760 mil habitantes sejam imunizados nessa etapa. Na capital do estado, é necessário levar um documento de identidade e comprovante de residência para tomar a primeira dose.

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Quem já pode receber a segunda dose, não precisa levar esses comprovantes. No entanto, as pessoas com comorbidades devem levar uma prova de que pertencem a esse grupo. São válidos exames, receitas de remédios ou relatórios médicos, segundo o Ministério da Saúde.

As comorbidades contempladas nessa etapa da vacinação de São Paulo podem ser checadas no site do estado. Elas incluem Síndrome de Down, diabetes, hipertensão, certas próteses, arritmias cardíacas, obesidade e outras.

Para os habitantes com deficiência é exigido que apresentem um comprovante do BPC (Benefício de Prestação Continuada) ou cadastro em UBS (Unidades Básicas de Saúde). Também podem ser aceitos, segundo a página de vacinação de São Paulo, laudo médico indicando deficiência, documentos de atendimento em centros especializados ou de reabilitação ou outra declaração que declare a deficiência.

Já para os trabalhadores de aeroportos, os primeiros a imunizar serão os de Congonhas, Guarulhos e Viracopos. A próxima categoria a entrar no plano de vacinação depois de hoje é a dos profissionais de transporte portuário, que podem se imunizar a partir de terça-feira.

Segundo o Vacinômetro de São Paulo, ao todo foram aplicadas mais de 16 milhões de doses no estado. 11 milhões de pessoas receberam a primeira vacina e 5 milhões estão completamente imunizadas, o que corresponde a 12% da população de São Paulo.

Em âmbito nacional, 20,75% dos habitantes tomaram pelo menos uma dose de vacina contra a covid-19, o que é cerca de 43,9 milhões de pessoas. Ontem, o Brasil registrou 2.130 novas mortes causadas pela doença.

Onze estados e o Distrito Federal registraram queda, enquanto outros 11 estados apresentaram estabilidade. Quatro registraram alta: Amapá (19%) Maranhão (19%), Paraíba (21%) e Mato Grosso do Sul (37%). Esses dados e os de vacinação nacional são obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.