MG descarta infecção por variante ômicron em paciente que veio da África
A secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais descartou a suspeita de infecção pela variante ômicron em uma paciente internada com covid-19 em Belo Horizonte. A mulher, que não tomou a vacina contra o coronavírus, testou positivo para a doença após chegar da República do Congo, na África.
Por meio de nota, a pasta informou que o exame de sequenciamento genético realizado pela Funed (Fundação Ezequiel Dias) descarta a suspeita, e que trata-se de uma outra variante "já identificada anteriormente na França, República do Congo, Gana, Itália, Inglaterra, Espanha e Estados Unidos."
"A linhagem B.1.640, até o momento, não é classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma Variante de Interesse (VOI) ou Variante de Preocupação (VOC)", diz a nota.
A mulher de 33 anos está internada desde a última segunda-feira (29) no hospital Eduardo de Menezes, na capital mineira, e apresenta "boa evolução" em seu quadro de saúde. A paciente começou a ser monitorada e entrou em isolamento desde o domingo (28), quando procurou uma UBS (Unidade Básica de Saúde). De acordo com a prefeitura de Belo Horizonte, ela saiu da República do Congo no dia 17 de novembro e fez escalas na Turquia e em São Paulo antes de chegar à capital.
A SES-MG informou, ainda, que não há nenhum outro caso suspeito de variante ômicron em investigação em Minas Gerais. A prefeitura de Belo Horizonte garantiu que o CIEVS (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde) realiza o "monitoramento continuado para acompanhar suspeitas de surtos e novas variantes precocemente".
Tanto a administração estadual, quanto a municipal, lembraram a importância de "manter o cumprimento dos protocolos sanitários e do esquema completo de vacinação" para o combate e enfrentamento da pandemia.
Ômicron no Brasil
O Brasil tem cinco casos confirmados de infecção pela variante ômicron. Dois deles no Distrito Federal e três em São Paulo.
Todos os pacientes infectados voltaram recentemente de viagens da África do Sul e Etiópia. Nenhum deles apresentou complicações da doença até o momento.
Além de Minas Gerais, o Rio de Janeiro também descartou infecção pela variante ômicron do novo coronavírus em uma mulher que voltou recentemente de viagem da África do Sul. Neste caso, o sequenciamento genético mostrou a presença da variante delta, já é predominante na cidade.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal também testou seis pacientes que viajaram próximos aos dois passageiros de Brasília que estão infectados com a ômicron. Todos os resultados foram negativos para o vírus.
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