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Covid: Média móvel de mortes fica em 36 e é a menor desde abril de 2020

Mais de 688 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19 - RICARDO MORAES/REUTERS
Mais de 688 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19 Imagem: RICARDO MORAES/REUTERS
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

04/11/2022 18h24Atualizada em 04/11/2022 21h00

A média móvel de mortes causadas pela covid-19 no Brasil ficou em 36 nesta sexta-feira (4) e atingiu o menor patamar desde abril de 2020. Hoje, foram 68 mortes em decorrência da doença no país. As informações são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O indicador variou -46% em relação a 14 dias atrás. Se o número fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15% significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da quantidade de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Quatro regiões do país acompanham a tendência nacional de queda na média móvel de mortes: Centro-Oeste (-38%), Nordeste (-25%), Norte (-53%) e Sudeste (-42%). Já o Sul registra estabilidade de 9%.

Em relação às unidades da federação, oito registram estabilidade e 13 apresentam queda.

Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rondônia, Rio Grande do Sul e Sergipe não registraram mortes hoje. Roraima não divulgou os dados nesta sexta-feira (4).

O Piauí só repassa dados às terças-feiras. Desde o início da pandemia foram 688.384 óbitos em decorrência da doença.

Nas últimas 24 horas o Brasil teve ainda 2.738 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, são 34.890.243 testes positivos notificados desde março de 2020.

A média móvel de casos ficou em 3.704, e voltou a registrar queda após duas semanas. O indicador variou -30% em comparação a 14 dias atrás.

Quatro regiões do país seguem o cenário nacional de queda: Centro-Oeste (-62%), Nordeste (-49%), Norte (-53%) e Sudeste (-16%). Por outro lado, o Sul tem alta de 20%.

Entre as unidades da federação, 11 têm queda, quatro apresentam estabilidade e cinco registram aceleração.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estabilidade (0%)
  • Minas Gerais: queda (-78%)
  • Rio de Janeiro: queda (-38%)
  • São Paulo: queda (-41%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: queda (-78%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: queda (-57%)
  • Rondônia: estabilidade (0%)
  • Roraima: não atualizou os dados hoje
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: estabilidade (0%)
  • Bahia: queda (-71%)
  • Ceará: queda (-33%)
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: queda (-100%)
  • Pernambuco: queda (-72%)
  • Piauí: não atualizou os dados hoje
  • Rio Grande do Norte: não atualizou os dados hoje
  • Sergipe: não atualizou os dados hoje

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: queda (-61%)
  • Mato Grosso: queda (-67%)
  • Mato Grosso do Sul: não atualizou os dados hoje

Região Sul

  • Paraná: queda (-29%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-47%)
  • Santa Catarina: estabilidade (0%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde informou hoje (4) que o Brasil contabilizou 65 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 688.332 óbitos em todo o território nacional.

Pelos dados divulgados pela pasta, houve 2.755 diagnósticos positivos para a covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, o que fez o total de infectados subir para 34.849.063 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 34.067.695 casos recuperados da doença até aqui, com outros 93.036 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.