Covid: 171,8 milhões de brasileiros completam vacinação, 80% da população
Mais de 171,8 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (16) pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL. Ao todo, 171.875.003 habitantes tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante, o correspondente a 80,01% da população nacional. Os dados foram fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Desde as 20h de sexta-feira (11), quando o boletim de vacinação do consórcio de imprensa foi publicado pela última vez, 153.629 pessoas concluíram o ciclo vacinal - destas, 150.308 receberam a segunda dose e outras 3.321, a única. Também houve a aplicação de 2.152.261 doses de reforço neste período.
Devido a uma recontagem nos dados do Ceará, o total de primeiras doses aplicadas no país desde as 20h de sexta-feira ficou negativo: -371.033.
Até o momento, 181.847.235 brasileiros se vacinaram com a primeira dose, o equivalente a 84,65% da população do país. Já são 107.334.137 imunizados com a terceira dose e 35.632.825 com a quarta.
Com relação à vacinação infantil, 13.939.147 crianças entre 3 e 11 anos foram imunizadas com a dose inicial, o que representa 52,75% da população desta faixa etária; 9.533.986 finalizaram o esquema vacinal (36,08%).
O estado de São Paulo permanece com a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 88,63% da população local. Piauí (88,3%), Ceará (86,46%), Paraná (83,33%) e Rio Grande do Sul (81,79%) vêm a seguir.
Em termos percentuais, o Piauí lidera quanto à aplicação da primeira dose: 94,55% de seus habitantes. Na sequência, aparecem São Paulo (91,29%), Ceará (88,67%), Pernambuco (87,3%) e Paraná (87,26%).
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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