Covid: 172 milhões de brasileiros completam vacinação, 80% da população
O Brasil alcançou hoje (23) a marca de 172 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19. Até aqui, 172.011.372 brasileiros receberam a segunda dose ou a dose única de imunizante, o que representa 80,07% da população nacional. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL, com base nas informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde.
Desde as 20h de ontem, 22.763 pessoas concluíram o ciclo vacinal, com a aplicação de 21.237 segundas doses e de 1.526 únicas. Também houve 23.828 imunizações com a primeira e 295.700 com as de reforço, totalizando 342.291 doses ministradas neste intervalo de tempo.
Ao todo, 181.982.808 brasileiros tomaram a primeira dose, o correspondente a 84,71% da população do país. Já foram vacinados 106.069.544 habitantes com a terceira dose, enquanto 36.389.447 receberam a quarta.
Quanto à vacinação infantil, 14.004.423 crianças entre 3 e 11 anos foram imunizadas com a dose inicial, o equivalente a 53% da população desta faixa etária; 9.654.120 finalizaram o esquema vacinal (36,54%).
Entre ontem e hoje, 17 estados atualizaram seus dados sobre a vacinação.
O estado de São Paulo permanece com a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 88,74% de sua população. Na sequência, aparecem Piauí (88,36%), Ceará (86,56%), Paraná (83,4%) e Rio Grande do Sul (81,86%).
Proporcionalmente, o Piauí se mantém à frente em relação à aplicação da primeira dose: 94,55% da população local. São Paulo (91,45%), Ceará (88,72%), Pernambuco (87,34%) e Paraná (87,31%) vêm a seguir.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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