Covid: 172,4 milhões de brasileiros completam vacinação, 80,2% da população
O Brasil manteve a marca de 172,4 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (23) pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL. Até aqui, 172.459.720 pessoas receberam as duas doses ou a dose única de imunizante, o correspondente a 80,28% da população nacional. Os dados foram fornecidos pelas secretarias estaduais da saúde.
Nas últimas 24 horas, 14.560 brasileiros concluíram o esquema vacinal - destes, 14.377 se imunizaram com a segunda dose e 183, com a única. Ainda houve a aplicação de 15.324 primeiras e 134.523 de reforço neste período, totalizando 164.407 doses ministradas neste período.
Ao todo, 182.426.774 habitantes tomaram a primeira dose, o equivalente a 84,92% da população do país. Já são 107.286.410 vacinados com a terceira dose e 39.019.276, com a quarta.
Quanto à vacinação infantil, 14.317.140 crianças entre 3 e 11 anos tomaram a dose inicial, o que representa 54,18% da população desta faixa etária; 9.918.741 finalizaram o ciclo vacinal (37,54%).
Entre ontem e hoje, 17 estados atualizaram seus dados de vacinação.
O estado de São Paulo conta com a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 89,05% de sua população. A seguir, estão Piauí (88,52%), Ceará (86,37%), Paraná (83,53%) e Rio Grande do Sul (82,14%).
Proporcionalmente, o Piauí permanece na liderança com relação à aplicação da primeira dose: 94,68% dos habitantes locais. São Paulo (91,78%), Ceará (88,76%), Pernambuco (87,59%) e Paraná (87,42%) aparecem na sequência.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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