Covid: 172,4 milhões de brasileiros completam vacinação, 80,2% da população
O Brasil conta com 172,4 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (26) pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Ao todo, 172.479.651 brasileiros tomaram as duas doses ou a dose única de imunizante, o correspondente a 80,29% da população nacional. Os dados foram obtidos junto às secretarias estaduais de saúde.
Desde as 20h de sexta-feira (23), quando o boletim de vacinação do consórcio de imprensa foi divulgado pela última vez, 19.931 pessoas concluíram o ciclo vacinal - destas, 11.199 receberam a segunda dose e outras 8.732, a única. Ainda houve a aplicação de 12.443 primeiras e 27.789 de reforço, totalizando 60.163 doses ministradas neste período.
Ao todo, houve 182.439.217 vacinações com a primeira dose, o equivalente a 84,92% da população do país. Já são 107.270.651 imunizados com a terceira dose e 39.062.824 com a quarta até aqui.
Com relação à vacinação infantil, 14.320.310 crianças entre 3 e 11 anos se imunizaram com a dose inicial, o que representa 54,19% da população desta faixa etária; 9.921.912 finalizaram o esquema vacinal (37,55%).
O estado de São Paulo apresenta a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 89,06% da população local. Piauí (88,53%), Ceará (86,47%), Paraná (83,53%) e Rio Grande do Sul (82,16%) vêm na sequência.
Em termos percentuais, o Piauí lidera quanto à aplicação da primeira dose: 94,69% de seus habitantes. A seguir, estão São Paulo (91,79%), Ceará (88,78%), Pernambuco (87,59%) e Paraná (87,42%).
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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