Covid: 172,7 milhões de brasileiros completam vacinação, 80,3% da população
O Brasil conta com 172,7 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL. Até o momento, 172.707.148 pessoas tomaram as duas doses ou a dose única de imunizante, o correspondente a 80,39% da população nacional. O levantamento foi feito a partir dos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Desde as 20h de sexta-feira, quando o boletim de vacinação do consórcio de imprensa foi divulgado pela última vez, 47.129 brasileiros concluíram o esquema vacinal - destes, 46.925 receberam a segunda dose e outros 204, a única. Ainda houve a aplicação de 16.587 primeiras e 145.023 de reforço, totalizando 208.739 doses ministradas neste período.
Ao todo, 182.607.249 pessoas se imunizaram com a primeira dose, o equivalente a 85% da população do país. Já são 107.677.660 vacinados com a terceira dose e 39.551.408 com a quarta.
Com relação à vacinação infantil, 15.015.886 crianças entre 3 e 11 anos tomaram a dose inicial, o que representa 56,83% da população desta faixa etária; 10.438.156 finalizaram o ciclo vacinal (39,5%).
O estado de São Paulo continua com a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 89,17% de sua população. Piauí (88,58%), Ceará (86,72%), Paraná (83,53%) e Rio Grande do Sul (82,23%) vêm a seguir.
Em termos percentuais, o Piauí lidera quanto à aplicação da primeira dose: 94,7% dos habitantes locais. Na sequência, estão São Paulo (91,89%), Ceará (88,96%), Pernambuco (87,64%) e Paraná (87,42%).
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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