Covid: 172,6 milhões de brasileiros completam vacinação, 80,3% da população
O Brasil conta com 172,6 milhões de habitantes que completaram a vacinação contra a covid-19, como aponta o boletim divulgado hoje pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Ao todo, 172.684.058 brasileiros se imunizaram com a segunda dose ou com a dose única, o equivalente a 80,38% da população do país. Os dados foram obtidos junto às secretarias estaduais de saúde.
O recuo na comparação com os dados do boletim de segunda-feira, que mostravam 172,7 milhões de brasileiros com ciclo vacinal completo, deve-se a uma revisão nos números de vacinação no estado de São Paulo. Por conta destas mudanças, o total de primeiras e segundas doses aplicadas no Brasil desde as 20h de ontem ficou negativo: -117.179 e -24.580, respectivamente.
Entre ontem e hoje, houve 1.490 vacinações com a dose única e 56.685 com as de reforço.
O total de vacinados com a primeira dose chegou a 182.490.070, o que representa 84,95% da população nacional. Já são 107.689.034 imunizados com a terceira dose e 39.596.719 com a quarta até o momento.
Quanto à vacinação infantil, 15.042.336 crianças entre 3 e 11 anos tomaram a dose inicial, o correspondente a 56,93% da população desta faixa etária; 10.460.454 concluíram o esquema vacinal (39,59%).
Nas últimas 24 horas, 11 estados atualizaram seus dados de vacinação.
O estado de São Paulo permanece com a maior parcela de habitantes com vacinação completa: 89,1% de sua população. Na sequência, aparecem Piauí (88,58%), Ceará (86,73%), Paraná (83,53%) e Rio Grande do Sul (82,24%).
O Piauí ocupa o primeiro lugar, proporcionalmente, com relação à aplicação da primeira dose: 94,7% dos habitantes locais. São Paulo (91,64%), Ceará (88,97%), Pernambuco (87,64%) e Paraná (87,42%) vêm a seguir.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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