Partidários de Maduro impedem saída de deputados do Parlamento venezuelano
Caracas, 5 Jul 2017 (AFP) - Dezenas de partidários do governo do presidente Nicolás Maduro permaneciam nesta quarta-feira diante do Parlamento, controlado pela oposição, horas após invadirem o local e ferirem cinco deputados, o que impedia a saída de legisladores e jornalistas.
Diante das duas entradas da Assembleia, os partidários de Maduro gritavam contra os deputados da oposição, chamados de "assassinos" e "terroristas", e prometiam: "não vão sair, terão que comer os tapetes"!
Cinco horas após a invasão, deputados da oposição e jornalistas eram impedidos de sair da Assembleia pelos partidários de Maduro.
O local também está cercado pela Guarda Nacional, que não intervém na ação dos partidários de Maduro, limitando-se a afastar os jornalistas das entradas da Assembleia.
"Estamos sequestrados neste momento", declarou à imprensa o deputado Williams Dávila, membro da comissão de política externa do Parlamento, que qualificou o ataque de "tentativa de homicídio".
Os legisladores mantêm comunicação com vários chanceleres e congressistas da região, e com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, para relatar a situação e pedir apoio, informou Luis Florido, presidente do comitê legislativo.
"Qualquer perda de vida, qualquer agressão física será de responsabilidade do presidente (Nicolás Maduro), de seus ministros e dos encarregados da ordem pública", declarou Dávila.
O deputado questionou a atitude da Guarda Nacional, que não fez nada para evitar a invasão do Parlamento e a agressão aos deputados.
Os deputados Américo de Grazia, Nora Bracho, Armando Armas, Luis Carlos Padilla e Leonardo Regnault foram agredidos violentamente - três deles na cabeça - e levados a um centro médico.
Segurando pedaços de paus, dezenas de pessoas, algumas encapuzadas, forçaram os portões do Palácio Legislativo, onde acontecia uma sessão solene pelo Dia da Independência, e detonaram bombas de efeito moral nos jardins e corredores, gerando caos e pânico. Pelo menos três pessoas estavam armadas, segundo relatos de jornalistas presentes no local.
Diante das duas entradas da Assembleia, os partidários de Maduro gritavam contra os deputados da oposição, chamados de "assassinos" e "terroristas", e prometiam: "não vão sair, terão que comer os tapetes"!
Cinco horas após a invasão, deputados da oposição e jornalistas eram impedidos de sair da Assembleia pelos partidários de Maduro.
O local também está cercado pela Guarda Nacional, que não intervém na ação dos partidários de Maduro, limitando-se a afastar os jornalistas das entradas da Assembleia.
"Estamos sequestrados neste momento", declarou à imprensa o deputado Williams Dávila, membro da comissão de política externa do Parlamento, que qualificou o ataque de "tentativa de homicídio".
Os legisladores mantêm comunicação com vários chanceleres e congressistas da região, e com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, para relatar a situação e pedir apoio, informou Luis Florido, presidente do comitê legislativo.
"Qualquer perda de vida, qualquer agressão física será de responsabilidade do presidente (Nicolás Maduro), de seus ministros e dos encarregados da ordem pública", declarou Dávila.
O deputado questionou a atitude da Guarda Nacional, que não fez nada para evitar a invasão do Parlamento e a agressão aos deputados.
Os deputados Américo de Grazia, Nora Bracho, Armando Armas, Luis Carlos Padilla e Leonardo Regnault foram agredidos violentamente - três deles na cabeça - e levados a um centro médico.
Segurando pedaços de paus, dezenas de pessoas, algumas encapuzadas, forçaram os portões do Palácio Legislativo, onde acontecia uma sessão solene pelo Dia da Independência, e detonaram bombas de efeito moral nos jardins e corredores, gerando caos e pânico. Pelo menos três pessoas estavam armadas, segundo relatos de jornalistas presentes no local.
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