Presidente sírio chama combatentes curdos de traídores
Damasco, 18 dez 2017 (AFP) - O presidente síro Bashar al Assad chamou nesta segunda-feira de traidores os combatentes das milícias curdas apoiadas pelos Estados Unidos.
As declarações de Assad foram muito duras contra esses grupos que foram ponta de lança na luta contra os extremistas na Síria.
Os grupos curdos conseguiram tirar o grupo Estado Islâmico (EI) de várias cidades da Síria com a ajuda da coalizão internacional dirigida pelos Estados Unidos. Suas operações foram realizadas sem coordenação com o regime de Assad.
"Quando se fala daqueles que são chamados 'os curdos', não são somente curdos. Todos que trabalham por conta de um país estrangeiro, em particular sob comando americano, são traidores", afirmou Assad em declarações postadas pela presidência nas redes sociais.
"É nossa avaliação destes grupos que trabalham por conta dos americanos", acrescentou.
Calculados em 15% da população, oprimidos durante décadas pelo regime do clã Assad, os curdos adotaram, no início da guerra desencadeada em 2011, uma posição de neutralidade a respeito do poder e rebelião, para depois beneficiar-se dos caos e estabelecer uma autonomia de fato nos territórios que controlam no norte e nordeste do país.
Em 2016, proclamaram uma "região federal" e organizaram eleições locais. Introduziram o idioma curdo, durante muito tempo proibido nas escolas, e criaram suas próprias forças de segurança, em particular sua própria milícia, as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG).
Consideradas um grupo "terrorista" pela vizinha Turquia, as YPG foram a coluna vertebral da luta contra o EI, com o apoio dos Estados Unidos.
As declarações de Assad foram muito duras contra esses grupos que foram ponta de lança na luta contra os extremistas na Síria.
Os grupos curdos conseguiram tirar o grupo Estado Islâmico (EI) de várias cidades da Síria com a ajuda da coalizão internacional dirigida pelos Estados Unidos. Suas operações foram realizadas sem coordenação com o regime de Assad.
"Quando se fala daqueles que são chamados 'os curdos', não são somente curdos. Todos que trabalham por conta de um país estrangeiro, em particular sob comando americano, são traidores", afirmou Assad em declarações postadas pela presidência nas redes sociais.
"É nossa avaliação destes grupos que trabalham por conta dos americanos", acrescentou.
Calculados em 15% da população, oprimidos durante décadas pelo regime do clã Assad, os curdos adotaram, no início da guerra desencadeada em 2011, uma posição de neutralidade a respeito do poder e rebelião, para depois beneficiar-se dos caos e estabelecer uma autonomia de fato nos territórios que controlam no norte e nordeste do país.
Em 2016, proclamaram uma "região federal" e organizaram eleições locais. Introduziram o idioma curdo, durante muito tempo proibido nas escolas, e criaram suas próprias forças de segurança, em particular sua própria milícia, as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG).
Consideradas um grupo "terrorista" pela vizinha Turquia, as YPG foram a coluna vertebral da luta contra o EI, com o apoio dos Estados Unidos.
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