Número de homicídios no México continua aumentando, segundo ONG
México, 24 Abr 2018 (AFP) -
Os homicídios relacionados ao crime organizado no México continuam aumentando, segundo um relatório sobre o primeiro trimestre de 2018 da ONG Semáforo Delictivo, que também destacou que o crescimento de feminicídios.
"Tivemos 10 anos de estratégias parciais ou equivocadas que nos colocaram em uma espiral negativa de violência", afirmou Santiago Roel, diretor da organização, ao apresentar o relatório sobre os primeiros três meses do ano.
Um total de 6.553 homicídios foram cometidos de janeiro a março, o que representa uma alta de 16% em comparação com o primeiro trimestre de 2017, apontou a Semáforo Delictivo em comunicado.
"A nível nacional, cerca de 75% dessas vítimas foram produtos de execuções do crime organizado, cifra similar a de 2017", acrescentou a ONG.
Nayarit, situado a noroeste do país e na costa no Pacífico, foi a região que teve um espantoso aumento no número de homicídios (386%), seguida por Quintana Roo, onde está o turístico balneário de Cancún (134%).
O violento estado de Tamaulipas também enfrentou um aumento nos homicídios: 76% a mais no primeiro trimestre de 2018, de acordo com a Semáforo Delictivo
O estado de Colima foi considerado o que tem a maior taxa de homicídios a cada 100 mil habitantes, de 21,3, enquanto a da Cidade do México é de 3,1.
Sobre os feminicídios, um dos crimes que acomete vários pontos do país, a ONG relatou 188 casos de janeiro a março, 18% a mais que nos primeiros três meses do ano anterior.
Zacatecas (norte), Sinaloa (noroeste) e Guerrero (sul) são as três regiões com maior incidência de assassinatos de mulheres ocorridos por razões de gênero, segundo a organização.
A cifra difere em pouco mais de mil da divulgada pelo governo, que nessa mesma semana situou em 7.667 os homicídios registrados no primeiro trimestre de 2018, quase 20% a mais que no mesmo período de 2017, o ano mais violento em duas décadas.
O México encerrou 2017 com 25.340 homicídios dolosos, o número mais alto desde que começaram os registros a nível nacional, em 1997, de acordo com o governo.
Os homicídios relacionados ao crime organizado no México continuam aumentando, segundo um relatório sobre o primeiro trimestre de 2018 da ONG Semáforo Delictivo, que também destacou que o crescimento de feminicídios.
"Tivemos 10 anos de estratégias parciais ou equivocadas que nos colocaram em uma espiral negativa de violência", afirmou Santiago Roel, diretor da organização, ao apresentar o relatório sobre os primeiros três meses do ano.
Um total de 6.553 homicídios foram cometidos de janeiro a março, o que representa uma alta de 16% em comparação com o primeiro trimestre de 2017, apontou a Semáforo Delictivo em comunicado.
"A nível nacional, cerca de 75% dessas vítimas foram produtos de execuções do crime organizado, cifra similar a de 2017", acrescentou a ONG.
Nayarit, situado a noroeste do país e na costa no Pacífico, foi a região que teve um espantoso aumento no número de homicídios (386%), seguida por Quintana Roo, onde está o turístico balneário de Cancún (134%).
O violento estado de Tamaulipas também enfrentou um aumento nos homicídios: 76% a mais no primeiro trimestre de 2018, de acordo com a Semáforo Delictivo
O estado de Colima foi considerado o que tem a maior taxa de homicídios a cada 100 mil habitantes, de 21,3, enquanto a da Cidade do México é de 3,1.
Sobre os feminicídios, um dos crimes que acomete vários pontos do país, a ONG relatou 188 casos de janeiro a março, 18% a mais que nos primeiros três meses do ano anterior.
Zacatecas (norte), Sinaloa (noroeste) e Guerrero (sul) são as três regiões com maior incidência de assassinatos de mulheres ocorridos por razões de gênero, segundo a organização.
A cifra difere em pouco mais de mil da divulgada pelo governo, que nessa mesma semana situou em 7.667 os homicídios registrados no primeiro trimestre de 2018, quase 20% a mais que no mesmo período de 2017, o ano mais violento em duas décadas.
O México encerrou 2017 com 25.340 homicídios dolosos, o número mais alto desde que começaram os registros a nível nacional, em 1997, de acordo com o governo.
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