Tribunal ordena que ex-presidente Humala e sua mulher sejam liberados
Lima, 26 Abr 2018 (AFP) -
O Tribunal Constitucional do Peru revogou, nesta quinta-feira (26), a prisão preventiva do ex-presidente Ollanta Humala e sua mulher, e ordenou que seja liberado da prisão para aguardar em liberdade o processo por supostamente ter recebido dinheiro da brasileira Odebrecht para sua campanha, informou seu advogado.
"Amigos, conseguimos! O TC decidiu a favor do habeas corpus de Ollanta Humala e Nadine Heredia e eles serão libertados", tuitou César Nakazaki, advogado do casal.
Humala e sua mulher estão presos há mais de nove meses a pedido da Procuradoria, enquanto recolhia informações e provas para acusá-los de lavagem de dinheiro - por ter recebido 3 milhões de dólares da empreiteira para sua campanha eleitoral de 2011.
Os Humala apresentaram neste ano um recurso de amparo (habeas corpus) para enfrentar o processo em liberdade.
Os 3 milhões de dólares foram entregues a Humala a pedido do Partido dos Trabalhadores, segundo depoimento do ex-diretor da Odebrecht no Peru, Jorge Barata, a procuradores peruanos.
"Os julgamentos serão enfrentados em liberdade", tinha afirmado mais cedo o advogado Nakazaki.
No âmbito da investigação, o juiz Richard Concepción Carhuancho ordenou 18 meses de prisão preventiva contra ambos em julho passado, enquanto a investigação avançava.
Humala governou o Peru de 2011 a 2016 e é um dos quatro ex-presidentes do país investigados pelo escândalo de corrupção com a Odebrecht - mas o único preso.
Os outros investigados são Pedro Pablo Kuczynski, Alan García e Alejandro Toledo. Este último enfrenta um pedido de extradição dos Estados Unidos.
O Tribunal Constitucional do Peru revogou, nesta quinta-feira (26), a prisão preventiva do ex-presidente Ollanta Humala e sua mulher, e ordenou que seja liberado da prisão para aguardar em liberdade o processo por supostamente ter recebido dinheiro da brasileira Odebrecht para sua campanha, informou seu advogado.
"Amigos, conseguimos! O TC decidiu a favor do habeas corpus de Ollanta Humala e Nadine Heredia e eles serão libertados", tuitou César Nakazaki, advogado do casal.
Humala e sua mulher estão presos há mais de nove meses a pedido da Procuradoria, enquanto recolhia informações e provas para acusá-los de lavagem de dinheiro - por ter recebido 3 milhões de dólares da empreiteira para sua campanha eleitoral de 2011.
Os Humala apresentaram neste ano um recurso de amparo (habeas corpus) para enfrentar o processo em liberdade.
Os 3 milhões de dólares foram entregues a Humala a pedido do Partido dos Trabalhadores, segundo depoimento do ex-diretor da Odebrecht no Peru, Jorge Barata, a procuradores peruanos.
"Os julgamentos serão enfrentados em liberdade", tinha afirmado mais cedo o advogado Nakazaki.
No âmbito da investigação, o juiz Richard Concepción Carhuancho ordenou 18 meses de prisão preventiva contra ambos em julho passado, enquanto a investigação avançava.
Humala governou o Peru de 2011 a 2016 e é um dos quatro ex-presidentes do país investigados pelo escândalo de corrupção com a Odebrecht - mas o único preso.
Os outros investigados são Pedro Pablo Kuczynski, Alan García e Alejandro Toledo. Este último enfrenta um pedido de extradição dos Estados Unidos.
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