Guaidó pede mais sanções da Europa contra o governo de Maduro
O líder opositor venezuelano Juan Guaidó, autoproclamado presidente da Venezuela, fez um apelo para que a Europa intensifique as sanções financeiras contra o governo de Nicolás Maduro, em uma entrevista ao jornal alemão Spiegel.
Juan Guaidó condenou com veemência a decisão do governo venezuelano de expulsar o embaixador da Alemanha em Caracas.
"Os países europeus devem reforçar as sanções financeiras contra o regime. A comunidade internacional deve impedir que o dinheiro dos venezuelanos seja mal utilizado para assassinar os opositores e os povos autóctones", declarou Guaidó.
"A Venezuela vive sob uma ditadura e esta maneira de proceder constitui uma ameaça para a Alemanha. Maduro ocupa ilegalmente a presidência", disse o presidente autoproclamado, reconhecido por 50 países, incluindo Estados Unidos, Brasil, Colômbia, Alemanha, Reino Unido, França e Espanha.
"Maduro não tem legitimidade para declarar um embaixador indesejável", afirmou Guaidó, que agradeceu a Alemanha pela ajuda humanitária.
"O regime não apenas ameaça verbalmente o embaixador, mas também sua integridade física", completou.
O embaixador alemão Daniel Kriener foi declarado persona non grata pelo governo venezuelano, que o acusa de "ingerência nos assuntos internos".
A Alemanha condenou a expulsão, que considera "incompreensível", além de "agravar situação e não contribuir para a distensão".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.