Com mais de 1.700 mortes, Peru estende confinamento até 24 de maio
O Peru estendeu até 24 de maio o confinamento nacional (lockdown) que havia expirado no último domingo porque, apesar de registrar uma queda, a taxa de infecções pelo novo coronavírus no país ainda é alta, segundo anunciou hoje o governo.
"Temos que prolongar o estado de emergência por duas semanas, até domingo, 24 de maio", disse o presidente peruano, Martín Vizcarra, durante uma coletiva de imprensa virtual sobre a pandemia.
O presidente justificou a nova extensão, a quarta desde o início do confinamento, em 16 de março, alegando que a taxa de contágio ainda é alta em comparação com a que existia no início da quarentena.
"Os resultados [do confinamento] conseguiram diminuir o nível mais alto de contágio, de uma magnitude de 3 [contagiados por cada pessoa infectada] para cerca de pouco mais de um", explicou o presidente.
"Ainda não atingimos o objetivo de diminuir a taxa de contágio para menos de um paciente, temos que diminuir mais, esse é o grande desafio", destacou Vizcarra. "A evolução desta doença foi muito mais rápida do que pensávamos."
O país foi um dos primeiros da região a implantar uma quarentena e, para o presidente, "suspender o estado de emergência agora poderia gerar um novo surto".
Apesar do reforço da quarentena, o governo anunciou que permitirá a menores até 14 anos saírem às ruas, mantendo uma distância de até 500 metros de casa. Esta medida vigorará a partir de 18 de maio.
Vizcarra anunciou que o toque de recolher será reduzido em duas horas: será das 20h às 4h, de segunda a sábado, a partir do dia 11. Aos domingos vai vigorar o dia inteiro.
Nas regiões mais afetadas pela pandemia, no norte do país e na região de floresta, será mantido o toque de recolher das 16h às 4h. Isso abrange as regiões de Lambayeque, Piura, Tumbes, La Libertad e Loreto.
O Peru é o segundo país latino-americano —atrás do Brasil— com o maior número de infecções por coronavírus, com mais de 61 mil infectados confirmados e 1.714 mortes desde que foi detectado o primeiro caso, em 6 de março.
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