Justiça americana acusa três manifestantes por ataques a carros da polícia
Três manifestantes acusados de jogar coquetéis molotov em carros da polícia durante protestos contra a desigualdade racial e a brutalidade policial em Nova York foram acusados hoje por um júri federal, e podem ser condenados à prisão perpétua.
Samantha Shader foi acusada de jogar um artefato explosivo em um veículo policial durante uma manifestação no último 29 de maio, enquanto Colinford Mattis e Urooj Rahman são acusados de danificar outro carro da polícia durante uma manifestação no dia seguinte.
Nos dois casos, ninguém ficou ferido.
Mattis, de 32 anos, e Rahman, de 31 anos, são advogados por profissão e seguiam carreira de modelo até o momento.
Por sua vez, Shader, de 27 anos, já teve que responder judicialmente em vários estados dos Estados Unidos, segundo a promotoria do Brooklyn.
Os três manifestantes enfrentam sete acusações no âmbito federal, incluindo incêndio criminoso, posse e uso de explosivos e dispositivos destrutivos.
Todos os três estão presos e serão formalmente indiciados por um juiz em 25 de junho. Caso sejam condenados, o risco máximo é o de prisão perpétua, disse à AFP um porta-voz do promotor, que está determinado a tratar os manifestantes de forma rigorosa.
Os protestos durante os quais esses momentos ocorreram foram no final de semana seguinte à morte de George Floyd nas mãos de um policial branco em Minneapolis, no último 25 de maio.
A atitude da polícia de Nova York, que em algumas ocasiões reprimiu violentamente os manifestantes, foi amplamente criticada, e alguns policiais foram processados.
cat/leo/gfe/gma/bn
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