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Irmã de Kim Jong Un pede à Coreia do Sul o fim das 'políticas hostis'

Kim Yo Jong, irmã do líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, em Hanói -
Kim Yo Jong, irmã do líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, em Hanói

Da AFP

24/09/2021 06h01Atualizada em 24/09/2021 08h28

A influente irmã do líder norte-coreano Kim Jong Un pediu nesta sexta-feira (24) à Coreia do Sul que abandone as "políticas hostis" contra a capital Pyongyang antes de propor o fim oficial da guerra entre os dois países, que dura 70 anos.

O conflito, iniciado em 1950 na península coreana, terminou em 1953 com uma trégua, mas um acordo de paz nunca foi assinado, o que significa tecnicamente os dois países estão em guerra desde então.

Em um discurso na Assembleia Geral da ONU esta semana, o presidente sul-coreano Moon Jae-in propôs uma declaração para acabar oficialmente com o conflito, acrescentando que isto estimularia um "progresso irreversível na desnuclearização e levaria a uma época de paz completa".

Em declarações publicadas pela agência oficial KCNA, a irmã e assessora de Kim Jong Un, Kim Yo Jong, disse que propor uma paz formal era uma "ideia admirável", mas pediu ao Sul que abandone a atitude hostil em primeiro lugar.

Fazer estas declarações com "padrões duplos, preconceitos e políticas hostis ainda em vigor não faz nenhum sentido", disse Kim Yo Jong, que se mostrou aberta a melhorar as relações com Seul caso o país vizinho mude de atitude.

A troca de declarações acontece em um momento de aumento da tensão na península da Coreia.

Pyongyang fez dois testes balísticos este mês e Seul anunciou o lançamento com sucesso de mísseis balísticos a partir de um submarino, parte do desenvolvimento de suas capacidades defensivas.