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Novo governo alemão começa hoje com reunião de crise sobre a pandemia

Scholz, que sucedeu ontem Angela Merkel e tomou posse de seu novo escritório na chancelaria, já está com as mãos à obra - Tobias Schawrz/Pool/AFP
Scholz, que sucedeu ontem Angela Merkel e tomou posse de seu novo escritório na chancelaria, já está com as mãos à obra Imagem: Tobias Schawrz/Pool/AFP

Em Berlim

09/12/2021 10h27

O novo governo alemão liderado por Olaf Scholz inicia hoje seu mandato com uma primeira reunião de crise sobre a pandemia de coronavírus e com visitas ministeriais a Paris e Bruxelas.

O nono chanceler alemão do pós-guerra, que sucedeu ontem Angela Merkel e tomou posse de seu novo escritório na chancelaria, já está com as mãos à obra, sem tempo a perder já que seu governo não terá um período de carência.

A primeira urgência é a situação sanitária, muito agravada na Alemanha, apesar de uma aceleração nos últimos dias da campanha de vacinação com a terceira dose.

Hoje, a Alemanha registrou mais de 70 mil novos infecções e 465 mortes relacionadas ao coronavírus, com uma taxa de incidência de 422,3 em sete dias.

Neste contexto preocupante, particularmente nas regiões da antiga RDA - que superam os 1 mil casos a cada 100 mil habitantes -, o novo chanceler presidirá hoje à tarde sua primeira reunião de crise com as 16 regiões do país.

Uma semana após uma reunião presidida por Angela Merkel - que endureceu claramente as restrições para os não vacinados -, este novo encontro não deveria gerar necessariamente novas medidas.

Porém, antes de submeter a vacinação obrigatória ao voto nas próximas semanas, o governo deverá adotar uma posição sobre a vacinação das crianças, depois que a comissão alemã de vacinação se pronunciar durante o dia.

A ambientalista Annalena Baerbock, chefe da diplomacia alemã, já está em ação com visitas oficiais a Paris e Bruxelas nesta quinta-feira.

Nancy Faeser - que é a primeira ministra do Interior da Alemanha - participará de uma reunião com seus colegas em Bruxelas hoje.

Na sexta-feira será a vez do próprio Olaf Scholz viajar a Paris para sua primeira visita oficial, reservada à França, uma tradição respeitada por todos os seus antecessores.