Violência intercomunitária deixa 32 mortos no Sudão do Sul, diz ONU
Nairóbi, 25 Jan 2022 (AFP) - Pelo menos 32 pessoas, incluindo mulheres e crianças, morreram no domingo (23), em uma região do Sudão do Sul devastada pela violência intercomunitária - informou a ONU em um balanço divulgado nesta terça-feira (25).
Os ataques violentos de 23 de janeiro atingiram duas cidades do instável estado de Jonglei e forçaram a população civil a fugir, depois que um grupo de jovens armados de um grupo étnico rival abriu fogo e incendiou casas na zona de Baidit.
Entre os mortos, estão três crianças que se afogaram em um rio quando tentavam escapar, relatou a Missão da ONU no Sudão do Sul (UNMISS, na sigla em inglês) em um comunicado.
O ataque deixou pelo menos 26 feridos e vários desaparecidos.
"A UNMISS condena firmemente qualquer ataque contra civis e pede a grupos e indivíduos que tomem medidas de forma imediata para evitar uma nova escalada que ponha pessoas vulneráveis em risco", declarou a missão, que tem como objetivo manter a paz no terreno.
Ela foi instalada em 2011, quando o país conquistou sua independência do Sudão. Seu mandato original de um ano foi prorrogado, à medida que o território mergulhava em uma sangrenta guerra civil e em confrontos intercomunitários.
Na região de Jonglei, mais de 700 pessoas morreram. Muitas foram violentadas e sequestradas entre janeiro e agosto de 2020 em incursões de grupos armados de milícias étnicas.
Uma investigação da ONU concluiu que as elites políticas e militares desempenharam um papel nessa violência que arrasou cidades inteiras em ataques coordenados contra grupos rivais. Neles, foram usados facões, armas de fogo e até granadas lançadas por foguete.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.