Rússia pede que ONU vote resolução 'humanitária' sobre Ucrânia
A Rússia propôs aos seus 14 sócios do Conselho de Segurança da ONU votar amanhã uma resolução "humanitária" vinculada à "operação militar especial" russa na Ucrânia, anunciaram, nesta terça, diplomatas russos.
Durante um encontro com a imprensa, o embaixador da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, lamentou que a França e o México tenham negado submeter seu projeto de resolução sobre ajuda humanitária após 15 dias de discussões, inclinando-se por solicitar uma votação diretamente à Assembleia Geral das Nações Unidas.
"Vamos propor nosso próprio projeto, que é humanitário", disse Nebenzia, que destacou que desde a proposta de Emmanuel Macron de uma resolução sobre ajuda humanitária, Moscou já havia se manifestado a favor de sua eventual adoção.
Rússia também foi taxativa sobre que não deveria haver menções "políticas" no texto.
Paris e Cidade do México, pressionadas, segundo diplomatas, por Reino Unido e EUA, queriam solicitar em seu projeto um "cessar das hostilidades", uma menção considerada "política" por Moscou.
O embaixador adjunto russo na ONU, Dmitri Polyanskit, disse à AFP que Moscou formalizará sua proposta de resolução "humanitária" nos próximos minutos.
"Solicita-se uma votação para amanhã", quarta, acrescentou, indicando que cabia à presidência do Conselho de Segurança, a cargo dos Emirados Árabes Unidos, decidir a hora.
França e México ainda não fixaram uma data para que a Assembleia Geral vote seu projeto de resolução.
No dia 2 de março, a Assembleia Geral aprovou por esmagadora maioria o texto condenando a Rússia por sua invasão na Ucrânia em 24 de fevereiro. A resolução recebeu 141 votos a favor, enquanto cinco países votaram contra e 35 se abstiveram.
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