EUA quer mais bases no leste da Europa, mas com curtas rotações de tropas
Os Estados Unidos apoiam ter bases militares permanentes no flanco leste da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), mas com rotações de tropas curtas em vez de desdobramentos de longo prazo, disse o principal general do Pentágono hoje.
Após a invasão russa na Ucrânia, o chefe do Estado-Maior Conjunto, general Marc Milley, disse em uma audiência na Câmara dos Representantes que os principais países aliados no extremo leste da Otan desejam acolher bases americanas permanentes.
"Acho que, como regra geral, a presença real é sempre um bom elemento dissuasório", disse Milley.
"Meu conselho seria criar bases permanentes, mas não com alojamento permanente (de tropas), para que se tenha o efeito de permanência por meio de rotações cíclicas de forças em bases permanentes", disse Milley.
Acrescentou que desse modo se gastaria menos nas bases tradicionais dos Estados Unidos no exterior, onde as tropas passam de dois a três anos, inclusive com suas famílias, o que exige instalar escolas, centros de saúde e comércios.
Milley disse que aliados americanos e europeus, especialmente os três países bálticos além da Polônia e Romênia, "desejam muito estabelecer bases permanentes".
"Eles as construirão e pagarão por elas", disse aos congressistas.
Os Estados Unidos têm atualmente cerca de 67.000 efetivos na Europa, especialmente na Alemanha, Reino Unido e Itália.
A maioria reside até três anos nas bases com suas famílias. As bases são pequenas cidades com instalações comunitárias variadas, entre elas supermercados que vendem produtos americanos tradicionais.
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