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Embarcação que afundou em Galápagos com 2 mil galões de diesel deixou mancha 'superficial'

Foto aérea mostra uma vista aérea de guardas colocando material absorvente onde um barco afundou em 23 de abril de 2022 perto de Puerto Ayora, nas Ilhas Galápagos - AFP PHOTO / PARQUE NACIONAL GALAPAGOS
Foto aérea mostra uma vista aérea de guardas colocando material absorvente onde um barco afundou em 23 de abril de 2022 perto de Puerto Ayora, nas Ilhas Galápagos Imagem: AFP PHOTO / PARQUE NACIONAL GALAPAGOS

23/04/2022 19h30

Um barco turístico que transportava cerca de 2.000 galões de diesel naufragou neste sábado (23) nas ilhas Galápagos, Patrimônio da Humanidade no Pacífico do Equador, deixando uma "mancha superficial de combustível", informaram as autoridades.

O barco "Albatros" continha cerca de "2.000 galões de diesel no momento do ocorrido" na ilha de Santa Cruz e "existe a presença de uma mancha superficial de combustível em vários pontos da baía" Academia, disse o Ministério do Ambiente em nota.

Também indicou que "foram tomadas medidas imediatas para reduzir o impacto do desastre nos ecossistemas marinhos" e que "as atividades aquáticas em alguns locais de visitação" foram suspensas.

Acrescentou que "na primeira área do incidente foram colocadas barreiras de contenção e absorção para isolar o combustível liberado pela embarcação naufragada" em frente a Puerto Ayora, capital de Santa Cruz e onde se encontra a sede e os centros de reprodução de animais em cativeiro do Parque Nacional de Galápagos (PNG).

A estatal petrolífera Petroecuador havia afirmado em princípio que o barco de propriedade privada virou na madrugada de sábado em "Puerto Ayora, transportando diesel".

O incidente não deixou vítimas. "Os quatro tripulantes desta embarcação estão vivos", disse a petroleira.

- Barco segue afundado -Nenhuma autoridade informou sobre o tamanho ou capacidade da embarcação, nem sobre os efeitos do incidente sobre a fauna.

"O armador realizará ações de reflutuação (da embarcação), com base no protocolo de contingência", de acordo com o PNG.

A vice-diretora da organização, Jenifer Suárez, disse que "o barco está afundado" e que "barreiras de contenção e dispersantes foram colocadas nos arredores para limitar possíveis impactos negativos no meio ambiente".

De um bote, guardas do parque recuperaram panos absorventes enegrecidos que foram jogados sobre uma mancha de combustível, segundo imagens divulgadas pelo PNG, que suspendeu as atividades turísticas nos arredores de Puerto Ayora.