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Fortes chuvas derrubam diversas casas na região oeste de Cuba

03.jun.22 - Pessoas se protegem da chuva forte ao lado de um carro quebrado em Havana, Cuba - ALEXANDRE MENEGHINI/REUTERS
03.jun.22 - Pessoas se protegem da chuva forte ao lado de um carro quebrado em Havana, Cuba Imagem: ALEXANDRE MENEGHINI/REUTERS

05/06/2022 14h06Atualizada em 05/06/2022 14h55

Um total de 290 desmoronamentos de imóveis, incluídos 14 totais, foram registrados em Havana e em outras três províncias de Cuba devido às chuvas intensas que castigaram o oeste da ilha nos últimos dias, informou a Defesa Civil neste domingo (5).

Na capital cubana foram registrados "148 desmoronamentos, dois totais e 146 parciais", assinalou o Estado-Maior da Defesa Civil em um balanço preliminar sobre os problemas causados em habitações pelas fortes precipitações, que também deixaram três mortos e um desaparecido.

Em seu relatório, publicado pelo jornal oficial Granma, a Defesa Civil destacou que, na província de Pinar del Río (extremo oeste), foram registrados 53 desmoronamentos de imóveis, entre eles "três totais".

Outros "32 desmoronamentos", incluídos "oito totais", foram reportados na província de Mayabeque, vizinha a Havana, e também houve colapsos em Artemisa, onde 57 casas foram afetadas, entre elas uma de forma total.

Os desmoronamentos ocorrem com certa frequência na capital cubana, sobretudo na parte velha da cidade, onde os imóveis mais antigos sofrem grande deterioração e excesso de ocupação.

Em uma reunião de governo para avaliar os danos e coordenar as ações, o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, pediu às autoridades que "trabalhem com prontidão na resposta às famílias com habitações com danos parciais e totais", segundo o Granma.

As fortes chuvas foram trazidas pelo sistema de baixa pressão remanescente do furacão Agatha que atingiu o litoral do Pacífico no sul do México e, depois de chegar ao Atlântico e cruzar a península da Flórida, se transformou na tempestade tropical Alex, a primeira da atual temporada de ciclones, que começou em 1º de junho e termina em 30 de novembro.

Segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, cuja sede fica em Miami, na Flórida, a tempestade Alex se situava na manhã deste domingo cerca de mil quilômetros a oeste das Bermudas, com ventos máximos sustentados de 96km/h.