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Japão protesta por presença da Marinha chinesa perto de ilhas disputadas

16.mar.2022 - O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, durante entrevista coletiva em Tóquio - Stanislav Kogiku/Pool/Getty Images
16.mar.2022 - O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, durante entrevista coletiva em Tóquio Imagem: Stanislav Kogiku/Pool/Getty Images

04/07/2022 10h05Atualizada em 04/07/2022 10h13

O Japão protestou nesta segunda-feira (4) depois que um navio chinês navegou perto de ilhas no Mar da China Oriental administradas por Tóquio mas reivindicadas por Pequim.

Tóquio expressou "grande preocupação" em relação a Pequim e voltou a exigir que esse tipo de incidente não se repita, segundo Seiji Kihara, vice-secretário-geral do governo japonês.

As ilhas "são territórios japoneses tanto do ponto de vista histórico quanto do direito internacional", afirmou.

As incursões de navios da guarda costeira chinesa pert das ilhas desabitadas de Senkaku, chamadas de Diaoyu por Pequim, são frequentes.

Mas esta é a primeira vez desde 2018 que um navio militar chinês chega tão perto e entra na "zona contígua", uma faixa de 12 milhas náuticas (cerca de 22 km) de largura, que se estende logo depois das águas territoriais.

Um navio militar russo também foi avistado nesta segunda-feira na mesma área, segundo vários meios de comunicação japoneses que citam fontes do ministério da Defesa do Japão. A informação não foi confirmada imediatamente pelo ministério à AFP

No final de maio, bombardeiros chineses e russos voaram juntos perto do Japão, o que foi encarado como uma provocação por Tóquio. O país acabou de sediar uma cúpula do "Quad", uma aliança informal entre Estados Unidos, Japão, Índia e Austrália, com foco em contra-atacar a influência da China na região Ásia-Pacífico.