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China anuncia sanções contra Pelosi após visita a Taiwan

Presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, visitou Taiwan, ignorando ameaças da China - Divulgação/Ministério das Relações Exteriores de Taiwan via AFP
Presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, visitou Taiwan, ignorando ameaças da China Imagem: Divulgação/Ministério das Relações Exteriores de Taiwan via AFP

05/08/2022 05h36Atualizada em 05/08/2022 07h14

A China anunciou nesta sexta-feira a imposição de sanções contra a presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, após sua visita a Taiwan, que irritou Pequim e motivou o início de grandes exercícios militares

Com esta visita, Pelosi "interferiu gravemente nos assuntos internos da China e minou seriamente a soberania e integridade territorial", o que levará Pequim a "impor sanções a Pelosi e sua família imediata", anunciou o ministério das Relações Exteriores da China, sem revelar mais detalhes.

A China impôs sanções contra vários funcionários do governo americano no últimos anos por ações, na opinião de Pequim, contrárias ao interesses do país e por declarações sobre os direitos humanos em Hong Kong e na região de Xinjiang (noroeste), algumas vezes sem especificar a natureza das medidas.

Em março, Pequim adotou restrições de visto a uma lista não publicada de funcionários americanas que supostamente "inventaram mentiras sobre questões de direitos humanos envolvendo a China".

O ex-secretário de Estado americano Mike Pompeo e Peter Navarro, que foi conselheiro comercial do ex-presidente Donald Trump, já foram alvos de sanções, com a proibição de entrar na China ou de fazer negócios com empresas chinesas.

A China, que considera Taiwan parte de seu território, iniciou na quinta-feira, como forma de resposta à visita de Pelosi, os exercícios militares mais importantes em décadas ao redor da ilha, que terminarão no domingo.