Ucrânia negocia defesa antiaérea com EUA e acusa Rússia de 'terror' após míssil na Polônia
A Rússia é "totalmente responsável" pela queda de um míssil na Polônia, que matou duas pessoas na terça-feira (15), afirmou nesta quinta-feira (17) o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, após uma conversa por telefone com o secretário de Estado americano, Antony Blinken.
"Compartilhamos a opinião de que a Rússia é totalmente responsável por seu terror com mísseis e suas consequências no território da Ucrânia, Polônia e Moldávia", escreveu o ministro ucraniano no Twitter.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reafirmou na quarta-feira que o míssil foi disparado pela Rússia e negou que tenha procedência na defesa antiaérea de seu país.
A conversa telefônica entre Kuleba e Blinken aconteceu na manhã de quinta-feira, quando a Rússia executava uma nova série de ataques contra a Ucrânia.
O ministro ucraniano elogiou a "ajuda crucial" americana na área de defesa e insistiu que "as entregas de sistemas de defesa antiaérea à Ucrânia devem acelerar" diante do aumento de ataques de mísseis russos.
Neste sentido, o ministro pediu a Washington que forneça o Patriot, um sistema de mísseis terra-ar que utiliza, em particular, um radar muito potente.
Governantes de países ocidentais tentaram reduzir na quarta-feira os temores de uma escalada na guerra da Rússia na Ucrânia, afirmando que a explosão de um míssil na Polônia foi um acidente.
Polônia e Otan afirmaram que a explosão provavelmente foi provocada por um míssil ucraniano de defesa aérea lançado para interceptar projéteis russos disparados contra a infraestrutura civil. Varsóvia e a Aliança Atlântica acusaram Moscou por ter iniciado o conflito.
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