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CEO da Boeing reconhece 'erro' após incidente da Alaska Airlines e promete transparência

O presidente e diretor-executivo da Boeing, Dave Calhoun, assumiu, nesta terça-feira (9), responsabilidade pelo incidente quase catastrófico da Alaska Airlines e prometeu "transparência completa", no momento em que a gigante da aviação tenta sair de sua última crise.

"Vamos abordar isso, primeiramente, reconhecendo nosso erro", disse Calhoun aos funcionários em uma reunião de segurança convocada depois da aterrissagem de emergência de sexta-feira, que ocorreu após um painel da fuselagem da aeronave se desprender em pleno voo. "Vamos abordar isso em 100% e com transparência completa em cada passo", garantiu.

Calhoun, que chegou à direção da Boeing em janeiro de 2020, quando a empresa foi abalada após dois acidentes mortais do 737 MAX, comprometeu-se a trabalhar com a Junta Nacional de Segurança no Transporte dos Estados Unidos (NTSB), que está investigando o incidente.

"Confio em cada passo que derem e eles vão chegar a uma conclusão", disse Calhoun sobre a NTSB.

Os reguladores americanos junto com a Administração Federal de Aviação deixou em terra 171 aviões 737 MAX 9 com a mesma configuração do Alaska Airlines.

As companhias aéreas americanas United e Alaska Airlines informaram na segunda-feira ter descoberto "componentes soltos" em alguns de seus aviões Boeing 737 MAX 9 durante as inspeções preliminares.

O painel afetado, uma tampa de porta, é usado para cobrir uma saída de emergência desnecessária nas aeronaves.

Os investigadores da NTSB sugeriram na noite de segunda-feira que essa parte não estava ajustada adequadamente.

Nesta terça, a Administração Federal de Aviação disse que ainda estavam trabalhando com a Boeing para finalizar a instruções detalhadas da inspeção para os aviões em terra.

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