Violência em São Paulo

Menino encontrado morto será sepultado no interior de SP

Em Franca (SP)

O corpo do menino Joaquim Ponte Marques,3 , será enterrado às 14 horas desta segunda-feira (11), em São Joaquim da Barra (382 km de São Paulo), onde nasceu. A movimentação na cidade já é grande.

A polícia montou um esquema especial de segurança para controlar o público, que deve lotar o Cemitério Municipal. O corpo do menino, que morava em Ribeirão Preto  (313 km de São Paulo) e estava desaparecido desde terça-feira (5) foi encontrado no domingo (10) boiando no rio Pardo, em Barretos (423 km de São Paulo).

A mãe de Joaquim, a psicóloga Natália Ponte, e o padrasto, Guilherme Longo, estão presos em Ribeirão.

Mãe e padrasto do menino Joaquim são presos

Necropsia feita pelo Instituto Médico-Legal (IML) comprovou que Joaquim foi jogado morto no Córrego Tanquinho. Seu pulmão não tinha água, o que descarta a possibilidade da morte por afogamento.

A Justiça decretou na noite de domingo a prisão temporária de Natália e de Longo. O casal ficará preso por 30 dias.

Após reconhecer o corpo na companhia do pai do garoto, Arthur Paes, Natália ficou detida na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto.

O padrasto já estava recolhido em um Batalhão da Polícia Militar quando a prisão foi decretada. O mistério acabou no domingo quando o dono de um rancho localizou o corpo e chamou o Corpo de Bombeiros.

O menino, segundo a versão do casal, sumiu na madrugada de terça-feira de dentro de casa, onde estaria dormindo. Na residência, no entanto, não havia marcas de arrombamento.

Agora, uma das principais hipóteses é de que Joaquim tenha sido jogado no Córrego Tanquinho, que passa perto de sua casa e deságua no Rio Pardo. Como choveu muito durante a semana, o corpo teria sido levado até Barretos. A polícia quer descobrir a "mecânica do crime" a fim de esclarecer o caso.

Desde o início das buscas, a Polícia Civil vinha concentrando os trabalhos no Rio Pardo. A suspeita aumentou após um cão farejador da polícia apontar que o menino teria ido de sua casa até o córrego na companhia do padrasto.

Ele, por sua vez, se defendeu dizendo que sempre ia ao córrego com o garoto e que, por isso, a descoberta não queria dizer nada.

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