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Milícias começaram com 'boa intenção', mas viraram 'bandos armados', diz ministro

14.nov. 2018 - O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva - Sergio Lima/AFP
14.nov. 2018 - O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva Imagem: Sergio Lima/AFP

Fabio Serapião

Em Brasília

10/04/2019 15h37

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse hoje que as milícias do Rio de Janeiro surgiram com uma "boa intenção de ajudar as comunidades", mas que se desvirtuaram.

Ele participa de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores na Câmara dos Deputados. Azevedo e Silva fala sobre os planos de sua pasta para 2019.

A afirmação do ministro foi feita em resposta ao deputado Carlos Zarattini (PT-SP). Segundo Azevedo e Silva, que fez toda a sua carreira militar no Rio de Janeiro, após o início em prol de interesses da comunidade, as milícias se desvirtuaram e "agora são bandos armados."

O ministro afirmou que, durante a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, os militares mapearam a atuação das milícias. "Foi mapeado e entregue às forças de segurança do Rio de Janeiro", disse. Para Silva, um dos legados da intervenção é, justamente, as informações de inteligência deixadas pelos militares. "Talvez estejam desvendando algumas coisas porque estrutura de inteligência foi remontada", afirmou.

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