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Estado de SP tem 16 acidentes de trânsito com feridos por hora

Divulgação - 18.fev.2016/Polícia Militar Rodoviária
Imagem: Divulgação - 18.fev.2016/Polícia Militar Rodoviária

Priscila Mengue

Em São Paulo

19/09/2019 14h18

O Estado de São Paulo registrou uma média de 393 acidentes de trânsito com vítimas não fatais por dia, ou 16 por hora, entre janeiro e agosto deste ano. Isso significa 94,3 mil casos em vias municipais e rodovias nos primeiros oito meses do ano, segundo dados do Infosiga SP divulgados nesta quinta-feira, 19. Em média, a cada 27 ocorrências com feridos, é registrada uma com vítima fatal.

A partir deste mês, o Estado divulgará também dados de acidentes com vítimas não fatais, enquanto antes o Infosiga abrangia apenas óbitos.

Em agosto, 478 pessoas morreram no trânsito paulista, um aumento de 2,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O aumento se estende especialmente entre motociclistas (170 ante os 137 do agosto passado) e pedestres (128 contra 121 do mesmo período de 2018).

Do total das ocorrências com vítimas não fatais, 79% ocorreram em vias municipais (21% em rodovias), das quais 61% foram durante o dia e a tarde.

Na cidade de São Paulo, foram registrados aproximadamente 19 mil acidentes com vítimas não fatais de janeiro a julho, o que significa uma média de 36 acidentes com vítimas não fatais para cada morte no trânsito. Segundo o levantamento, 35% das ocorrências foram no fim de semana e 59% durante o dia e a tarde.

Ainda sobre a capital, 64% dos acidentes envolveram automóveis, seguido de motocicletas (54%), pedestres (16%), ônibus (7%), caminhão (4%) e bicicleta (2%). Os principais tipos de acidente são: colisão contra outro veículo (56%), atropelamento (17%) e choque contra objetos fixos (6%). O horário de pico de acidentes é na faixa das 18 horas, enquanto o menor número de registros é às 3 horas da madrugada.

Os dados reúnem boletins de ocorrência das Polícias Civil, Militar, Rodoviária Estadual e Rodoviária Federal, além do Corpo de Bombeiros. No caso de acidentes com vítimas não fatais, o levantamento traz informações a partir de janeiro deste ano.