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Greve de funcionários da saúde no Rio deve ser ampliada por falta de pagamento

13.dez.2019 - Funcionários da saúde protestam em frente a prédio da Justiça do Trabalho no centro do Rio - Érica Martin/ AM Press & Images/ Estadão Conteúdo
13.dez.2019 - Funcionários da saúde protestam em frente a prédio da Justiça do Trabalho no centro do Rio Imagem: Érica Martin/ AM Press & Images/ Estadão Conteúdo

Roberta Jansen

No Rio

17/12/2019 11h37

A diretora do Sindicato dos Enfermeiros, Líbia Beluscci, afirmou hoje que a greve dos funcionários da saúde do Rio deve ser ampliada nas próximas horas, por conta da decisão da Prefeitura de suspender todos os pagamentos do município.

Segundo Beluscci, mesmo que o dinheiro das Organizações Sociais (OSs) seja depositado pelo TRT-RJ (Tribunal Regional do Trabalho) e alguns funcionários da saúde do município recebam, a paralisação deve ser ampliada. Atualmente, a greve abarca apenas os funcionários das OSs, num total de 22 mil pessoas.

Os hospitais que contam com servidores contratados diretamente pela Prefeitura, como Salgado Filho, Souza Aguiar e Miguel Couto, embora sobrecarregados por conta da paralisação, continuam em funcionamento.

O anúncio de hoje da Prefeitura de suspender todos os pagamentos pode alterar esta situação.

"A greve só termina se forem feitos todos os pagamentos: outubro, novembro, 13º e benefícios", afirmou Beluscci. "E os servidores também não podem ficar sem o 13º. Então, a nossa tendência é paralisar tudo".

Com essa decisão, apenas os casos muito graves continuarão sendo atendidos, o que deve agravar ainda mais a situação da saúde no município.