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Felipe D'Avila vota em São Paulo e deve optar por neutralidade no segundo turno

Candidato à Presidência da República, Felipe d"Avila (Novo) vota em colégio do Jardim Paulista, em São Paulo (SP) - ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Candidato à Presidência da República, Felipe d'Avila (Novo) vota em colégio do Jardim Paulista, em São Paulo (SP) Imagem: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Italo Bertão Filho

São Paulo

02/10/2022 10h27

O candidato Felipe D'Avila (Novo) votou na manhã de hoje no Colégio Mater Dei, no bairro Jardim Paulista, em São Paulo. D'Avila estava acompanhado pelo candidato a governador de São Paulo, Vinicius Poit (Novo). O presidenciável afirmou que o Novo deve optar por posição neutra no segundo turno.

"Como já venho dizendo, eu não vou apoiar nenhum dos dois populistas. Toda a nossa campanha é para dar uma alternativa ao brasileiro que não seja populista. O populismo vai continuar, infelizmente, erodindo a democracia e a liberdade brasileira", afirmou o candidato do Novo, em entrevista coletiva aos jornalistas no local de votação.

D'Avila também criticou os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). "Os dois que lideram as pesquisas não têm nenhuma proposta para o Brasil", afirmou. "Houve uma discussão vazia entre nós e eles e isso empobrece a qualidade da discussão", completou D'Avila.

Lula e Bolsonaro votam

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votou hoje pela manhã em São Bernardo do Campo (SP), na região metropolitana de São Paulo.

Lula chegou à Escola Estadual Dr. Firmino Correia de Araújo, no bairro Assunção, pouco antes das 9h acompanhado do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice. No PT, há ansiedade quanto à possibilidade de vitória no primeiro turno.

Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou para votar por volta das 9 horas da manhã no Rio de Janeiro dizendo que vai vencer no primeiro turno. Perguntado na chegada e na saída da seção eleitoral se vai reconhecer o resultado, não respondeu de maneira direta.

Ele voltou a falar que respeita a apuração se as eleições forem limpas e insistiu no "datapovo" —narrativa de que tem apoio popular e sofre boicote dos institutos de pesquisas. "O que vale é o datapovo, e [reconheço] eleições limpas sem problemas nenhum".