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EUA criticam política de covid zero na China: 'Agem de forma suspeita'

15.nov.22 - Pessoas fazem fila para fazer um teste de ácido nucleico para a doença de coronavírus (COVID-19) em uma cabine de teste perto de um prédio de escritórios no Central Business District (CBD) no distrito de Chaoyang, Pequim, China - TINGSHU WANG/REUTERS
15.nov.22 - Pessoas fazem fila para fazer um teste de ácido nucleico para a doença de coronavírus (COVID-19) em uma cabine de teste perto de um prédio de escritórios no Central Business District (CBD) no distrito de Chaoyang, Pequim, China Imagem: TINGSHU WANG/REUTERS

Amélia Alves

28/11/2022 06h00Atualizada em 28/11/2022 07h17

O epidemiologista-chefe do governo dos Estados Unidos, Anthony Fauci, disse neste domingo, 27, que "faltou transparência" e "maior proteção" para os mais vulneráveis por parte do governo da China dentro de sua política "covid zero".

"Mesmo quando não há nada a esconder, eles agem de forma suspeita e não transparente", disse ele, em entrevista à emissora NBC. A fala foi acompanhada por outras autoridades americanas.

Ao programa This Week, da ABC, o coordenador do governo de Joe Biden para a pandemia, Ashish Jha, também questionou a estratégia do grande asiático no controle da pandemia, ressaltando ser "improvável" que a China controle o vírus por conta própria "sem uma campanha de vacinação aprimorada" que possa aumentar a imunidade entre a população.

"Eu recomendaria que a China adotasse a estratégia de garantir que todos sejam vacinados, principalmente os idosos. Acho que esse é o caminho para sair desse vírus. Lockdowns e covid zero serão muito difíceis de sustentar."

Protestos

Desde sexta-feira, 25, a China enfrenta uma onda forte de protestos contra as rígidas medidas da política 'covid zero'. Neste domingo, inclusive, os manifestantes chegaram a pedir a renúncia do líder chinês, Xi Jinping. Os atos estão sendo considerados a demonstração de oposição mais difundida em décadas contra o partido governista.