Topo

Esse conteúdo é antigo

Praça da Sé é cercada temporariamente com grades em ação de segurança e zeladoria

A Prefeitura de São Paulo cercou a Praça da Sé com gradis e solda - 13.abr.2024 - Ronny Santos/Folhapress
A Prefeitura de São Paulo cercou a Praça da Sé com gradis e solda Imagem: 13.abr.2024 - Ronny Santos/Folhapress

Gonçalo Junior

14/04/2023 16h41Atualizada em 14/04/2023 17h22

A Praça da Sé, um dos marcos da cidade de São Paulo, está cercada por grades móveis desde a última segunda-feira, 10. O subprefeito da Sé, Alvaro Camilo, afirma que a instalação de grades faz parte das ações de segurança e zeladoria para proteger os jardins e os locais que estão recebendo as intervenções de paisagismo, poda de árvores e lavagem da área do passeio.

"É um trabalho temporário para organizar a praça, que estava muito desordenada e o retrabalho era muito grande. A gente cortava a grama e a limpeza de manhã, mas à tarde já tínhamos problema com pessoas subindo na grama", diz Camilo ao Estadão.

"Com algumas exceções, a gente não costuma fechar as praças. Nossa intenção é deixá-la aberta. A recuperação da Praça da Sé é uma prioridade zero da subprefeitura no enfrentamento da desordem urbana. Nossa intenção é permitir que as pessoas possam voltar a circular por ali. É o marco central."

No mês passado, a Prefeitura de São Paulo iniciou um movimento na região para impedir o uso das barracas de camping por pessoas em situação de rua durante o dia. A Prefeitura justifica a remoção das barracas com base em um decreto de 2020, que não permite ocupações permanentes em locais públicos que atrapalhem a livre circulação de pedestres e veículos.

Objetos como camas e sofás também devem ser removidos, segundo o município, por não serem considerados de "uso pessoal".

"Não tiro pessoas da rua e não tiro barracas. Antes da ação de zeladoria, temos uma ação social e de saúde oferecendo acolhimento às pessoas. Não retiramos pertences de ninguém", diz Camilo.