Presidente Lula tem carinho especial pelo Rio e vamos continuar trabalhando juntos, diz Paes
Na convenção que confirmou sua candidatura à reeleição para a Prefeitura do Rio, Eduardo Paes (PSD) deu o tom de uma campanha em que o favoritismo apontado pelas pesquisas não deve se traduzir em debates tranquilos.
Em resposta às críticas que tem recebido sobre segurança pública, sobretudo de deputados e vereadores do campo da direita, Paes disse ser "inaceitável" que sejam imputadas ao prefeito funções que cabem ao governo do estado, de Cláudio Castro (PL) e ao qual estão ligados os críticos. O PL vai oficializar na segunda-feira, 22, a candidatura do ex-delegado e deputado federal Alexandre Ramagem.
"A partir de agora, o Dudu paz e amor vai tirar vacaciones. Não aguento mais falarem de mim sem responder. Agora, pau que bater cá, vai bater lá também", disse Paes a correligionários e apoiadores de partidos aliados.
"É inaceitável que (adversários) venham cobrar de mim sobre as funções que eles têm no governo do estado. Acham que o povo é bobo. Estão no governo do estado, que nomeia os chefes das polícias. Essa gente está mandando no Estado há seis anos. Que conversa é essa? Cumpram seu papel, devolvam monopólio da força ao estado", disse, antecipando o tom que deve adotar em campanha sobre o tema da segurança pública.
Paes também repetiu que pretende dar mais atenção à população pobre da cidade, destacou o saneamento das contas da Prefeitura em longo elogio ao deputado Pedro Paulo (PSD), que ocupou a Fazenda municipal e pode ser escolhido para vice da chapa, assim como a recuperação do sistema de ônibus BRT e cobertura das clínicas da família.
E, sem temer a nacionalização da disputa - uma das estratégias da campanha de Ramagem, apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro -, Paes voltou a citar a boa relação com o presidente Lula.
"Não tem nada que eu peça ao Lula para o Rio que ele não faça. O presidente Lula tem carinho especial pelo Rio e vamos continuar trabalhando juntos".
O prefeito do Rio fez questão de ressaltar, ainda, a pluralidade do arco de alianças até agora firmadas e, mesmo fora delas, a boa relação com políticos como o deputado federal Otoni de Paula, do MDB, que foi à convenção e discursou em apoio a Paes, mesmo sem o condão da legenda. Segundo Paes, esse diálogo amplo é uma resposta aos detratores da política, "aqueles que acham que a política deve se apequenar".
19 comentários
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.
Marcelo Soares Bertocco
Lula&Paes... O pior sempre pode piorar! Que Deus tenha piedade do Rio de Janeiro!
Geraldo Pedro Leonardi
Governo Lula não assina declaração de países contra perseguição política nas eleições na Venezuela
Enilce Pilatti Nicolau
Até parece que o povo não tem memória e esqueceu que o presidente da Petrobrás no governo do PT foi preso, que o presidente dos Correios no governo do PT foi preso, que o presidente do Banco do Brasil no governo do PT foi preso, que o presidente da Eletrobrás no governo do PT foi preso, que o presidente da Nuclebrás no governo do PT foi preso, que o presidente da Valec no governo do PT foi preso, que o presidente da Caixa Econômica Federal no governo do PT foi preso, que o presidente do BNDES no governo do PT foi preso, que 3 presidentes do Partido das Trevas foram presos no governo do PT, que 3 tesoureiros do Partido das Trevas foram presos no governo do PT, 5 secretários do PT foram presos, o líder na Câmara do governo do PT foi preso, o líder do Senado no governo do PT foi preso, o presidente da República do PT foi preso. É o PT é realmente o partido das Trevas ou o Perda Total. Impossível criar Fake News piores que a verdade, Lule+PT = ORCRIM