Comandante do Costa Concordia se diz vítima de falsas acusações
O comandante do Costa Concordia, Francesco Schettino, afirmou em entrevista a o jornal italiano Il Giornale que foi vítima de acusações falsas e que documentos da investigação mostram "uma história diferente".
"Sobre mim só leio mentiras indecentes. Existem provas, que fazem parte da investigação, que mostram uma história completamente diferente e mostram que não sou covarde", explicou Schettino.
O comandante é acusado de ter abandonado o navio antes de prestar socorro aos tripulantes, mas nega a acusação. "Querem me colocar como vilão, mas não é assim. Não abandonei o navio", afirma.
"Podia escolher entre morrer de forma besta ou entrar na lancha para ficar no lugar do piloto que estava paralisado pelo pânico. Escolhi o segundo e salvei a vida de várias pessoas, há dezenas de testemunhas que podem confirmar", disse Schettino.
Ele está escrevendo um livro onde irá contar tudo que aconteceu "sem poupar ninguém, vou contar tudo que querem esconder" como "as provas ignoradas, as cartas escondidas e a íntegra dos registros que foram divulgados de forma parcial".
Schettino era o comandante na noite de 13 de janeiro, quando o Costa Concordia se chocou com rochas na Ilha de Giglio, na costa da Toscana, no acidente morreram 32 pessoas.
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