Papa pede 'fim do barulho das armas' na Síria
O papa Francisco pediu "o fim do barulho das armas" na Síria, no início de uma jornada de jejum e oração pela paz no país, no Oriente Médio e no mundo, que ele conduz do Vaticano.
"Aperfeiçoamos nossas armas, mas nossa consciência adormeceu, criamos razões mais sutis para justificar [a violência] e, como se fosse uma coisa normal, continuamos semeando destruição, dor, morte", disse.
"Perdão, diálogo, reconciliação, são as palavras da paz. Na amada nação síria, no Oriente Médio, em todo o mundo" pediu o pontífice, acrescentando que é preciso trabalhar pela paz, "em todos os ambientes, homens e mulheres".
A paz exige que a "fraternidade" se manifeste em "relações de bondade, marcadas por uma fraternidade real, não comente proclamada em palavras", apontou o religioso.
Milhares de pessoas encontram-se desde cedo no local. De acordo com o líder da comunidade árabe na Itália, Foad Aodi, mais de 500 árabes e muçulmanos se encontraram na praça São Pedro, onde podiam ser vistas bandeiras da Síria e de outros países, como da Argentina, terra natal do pontífice. Um grupo de cerca de dez muçulmanos, entre eles alguns sírios com a bandeira de seu país, recitaram trechos do Corão na frente da praça São Pedro, unindo-se em oração ao Papa Francisco.
Jorge Mario Bergoglio enviou uma carta nesta semana aos líderes do G20, grupo das 20 maiores economias do mundo, pedindo que encontrem uma solução política ao conflito na Síria, evitando uma ação militar.
Além de judeus e muçulmanos, Francisco pediu a participação de cristãos não católicos e ateus. "A paz é um bem que supera todas as barreiras, um bem de toda a humanidade", declarou na última sexta-feira.
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