Italianos enviam carta à Embraco no Brasil contra demissões
TURIM, 26 FEV (ANSA) - Os trabalhadores de uma fábrica da Embraco no norte da Itália enviaram uma carta para o vice-presidente de operações da empresa brasileira, Paulo Henrique Teixeira, por conta da decisão de fechar a unidade de produção e demitir quase 500 funcionários.
Na correspondência, os operários citam uma passagem do código de ética da multinacional norte-americana Whirlpool, dona da Embraco, no qual fala-se em agir com "correção e respeito pelo indivíduo e a coletividade em geral, sempre consciente de que não existe um modo certo de fazer a coisa errada".
Os trabalhadores sustentam que a Embraco é um "exemplo negativo para a comunidade e um exemplo flagrante dos efeitos do deus dinheiro, pelo qual não se olha no rosto de ninguém, neste caso, de homens, mulheres e crianças".
A Embraco causou revolta na Itália ao decidir fechar sua fábrica em Riva presso Chieri, na província de Turim, que emprega cerca de 530 pessoas, e demitir 497 funcionários, apesar de ter recebido financiamentos públicos para continuar operando no país.
O objetivo da empresa do grupo Whirlpool é concentrar sua produção de compressores para refrigeradores na Eslováquia, mantendo na Itália apenas sua presença comercial. Por meio de uma nota, a Embraco diz que a decisão foi motivada pelo "cenário competitivo e complexidades de longa data que impossibilitavam que a planta fosse lucrativa, apesar de investimentos significativos e esforços de reestruturação pela companhia".
"A Embraco está ciente de suas responsabilidades para com seus empregados e compromete-se a trabalhar em estreita cooperação com representantes de classe, autoridades públicas e locais a fim de encontrar soluções adequadas e viáveis para as pessoas impactadas", afirma o comunicado.
O caso estourou em plena campanha para as eleições legislativas de 4 de março, quando os italianos renovarão o Parlamento. O ministro do Desenvolvimento Econômico Carlo Calenda chegou a chamar os dirigentes da Embraco de "gentalha", e todos os candidatos a primeiro-ministro saíram em defesa dos trabalhadores da companhia.
Na semana passada, a empresa recusou uma proposta do governo para cancelar as demissões e colocar os trabalhadores na "caixa integração", quando parte dos salários é bancada pelo poder público. Tal medida faria os dois lados ganharem tempo para negociar uma solução definitiva para os operários. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Na correspondência, os operários citam uma passagem do código de ética da multinacional norte-americana Whirlpool, dona da Embraco, no qual fala-se em agir com "correção e respeito pelo indivíduo e a coletividade em geral, sempre consciente de que não existe um modo certo de fazer a coisa errada".
Os trabalhadores sustentam que a Embraco é um "exemplo negativo para a comunidade e um exemplo flagrante dos efeitos do deus dinheiro, pelo qual não se olha no rosto de ninguém, neste caso, de homens, mulheres e crianças".
A Embraco causou revolta na Itália ao decidir fechar sua fábrica em Riva presso Chieri, na província de Turim, que emprega cerca de 530 pessoas, e demitir 497 funcionários, apesar de ter recebido financiamentos públicos para continuar operando no país.
O objetivo da empresa do grupo Whirlpool é concentrar sua produção de compressores para refrigeradores na Eslováquia, mantendo na Itália apenas sua presença comercial. Por meio de uma nota, a Embraco diz que a decisão foi motivada pelo "cenário competitivo e complexidades de longa data que impossibilitavam que a planta fosse lucrativa, apesar de investimentos significativos e esforços de reestruturação pela companhia".
"A Embraco está ciente de suas responsabilidades para com seus empregados e compromete-se a trabalhar em estreita cooperação com representantes de classe, autoridades públicas e locais a fim de encontrar soluções adequadas e viáveis para as pessoas impactadas", afirma o comunicado.
O caso estourou em plena campanha para as eleições legislativas de 4 de março, quando os italianos renovarão o Parlamento. O ministro do Desenvolvimento Econômico Carlo Calenda chegou a chamar os dirigentes da Embraco de "gentalha", e todos os candidatos a primeiro-ministro saíram em defesa dos trabalhadores da companhia.
Na semana passada, a empresa recusou uma proposta do governo para cancelar as demissões e colocar os trabalhadores na "caixa integração", quando parte dos salários é bancada pelo poder público. Tal medida faria os dois lados ganharem tempo para negociar uma solução definitiva para os operários. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.